quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Obrigado, Pedro Passos Coelho !







































Desde 16 de Janeiro de 2014 que não escrevi mais nada, para não ser repetitivo ! Hoje, reactivo este espaço para agradecer ao Pedro Passos Coelho por tudo o que fez para salvar Portugal !

Os homens pequenos, pigmeus e anões morais, sobretudos os canalhas ou os boçais, ou são acéfalos ou têm a memória curta, mas a História cá estará para registar este parágrafo do jornalista David Dinis, no Público:

Ele ( Pedro Passos Coelho ) não foi apenas o segundo líder mais duradouro do PSD, a seguir a Cavaco, nem só o primeiro chefe de governo a levar até ao fim um governo de coligação. 

Passos foi o primeiro-ministro que teve a tarefa mais difícil da história do país, no único mandato da nossa história em que tivemos de recuperar acesso a financiamento externo sem poder desvalorizar a moeda. Verdade seja dita: nessa missão, foi bem sucedido. E boa parte do sucesso que a “geringonça” hoje tem deve-se a ele



Ironia maior, não há. "



Obrigado, Pedro Passos Coelho, por teres cumprido o teu DEVER e, por nesta hora, teres demonstrado o teu desapego pelo PODER.


Até breve, porque esta despedida, terá volta, porque o DIA DO JULGAMENTO chegará para os usurpadores e o traidores !

Para evitar perda de tempo... aqui postarei alguns links de artigos com os quais concordo..

https://ionline.sapo.pt/artigo/583288/-passos-coelho-a-vitoria-da-politica-com-principios-?seccao=Opiniao_i



Passos Coelho: a vitória da política com princípios !

por Carlos Carreiras - Cascais - Portugal

Para Passos Coelho, isto não é o fim nem o princípio do fim. É, talvez, o fim do princípio

Que não sobre nenhuma dúvida sobre isso: Pedro Passos Coelho – pela coragem suprapolítica, grandeza ética, capacidade de fazer ruturas, afrontar interesses, libertar a sociedade do Estado e proteger os mais desfavorecidos – exerceu o estilo de liderança que mais se aproximou daqueles que foram os pilares fundacionais do PSD e que todos reconhecem aos fundadores do partido.
Na hora em que Passos Coelho anuncia que cumprirá o seu mandato até ao fim, não se recandidatando, ecoam as palavras de Sá Carneiro: primeiro o país, depois o partido e, por último, os interesses pessoais. Portugal como “a” prioridade: é esta a síntese perfeita de sete anos de liderança de Passos Coelho.
Só um líder com um apuradíssimo sentido de Estado e resiliência conseguiria lidar com o tsunami social e económico que deixou o país de joelhos. Naquele ano de 2011, Passos herdou uma bancarrota socialista, um país sem acesso a financiamento externo e com uma troika dentro de portas, preparada para uma terapia de choque imposta ao governo socialista cessante. Portugal enfrentava o terceiro resgate da sua história, mas o primeiro sem soberania monetária. Em cima disso, o desemprego galopava e a divida pública explodia. Portugal e a Grécia eram “homens doentes da Europa” e o seu abandono da UE esteve em cima da mesa em muitas capitais da linha dura.
Homem de princípios graníticos e calma glaciar, Passos Coelho foi resolvendo problemas emergentes ao mesmo tempo que lançava sementes de reforma para que o país não mais voltasse a cair em situação de falência. Os portugueses foram chamados a fazer muitos sacrifícios, alguns incompreendidos, mas o fim do calvário veio muito antes do fim da legislatura: o défice caiu 11% para 3%; a divida pública, pela primeira vez em muitos anos, inverteu a tendência de subida; o desemprego baixou para os níveis pré-resgate e a economia arrancou, numa conjuntura europeia adversa. Em simultâneo, o governo PSD-CDS deixou um legado de mais de duas dezenas de reformas estruturais de longo alcance – como as reformas da fiscalidade verde, do arrendamento, do IRC, do setor empresarial do estado, do mapa judiciário, do mercado laboral ou da descentralização. E as que não foram paradas ou revertidas pelas esquerdas unidas são as que estão a sustentar o crescimento da economia que hoje conhecemos. Tal como na agricultura, se houve um tempo de semear, estamos agora no tempo de colher. Pena que a história da democracia portuguesa mostre que seja sempre o PSD a plantar para que outros colham sem se preocuparem em deixar sementes para colheitas futuras.
O projeto de reforma do governo PSD/CDS chocou sempre com as forças dependentes dos favores do Estado e com um bloco de interesses estabelecidos. As castas oligárquicas nunca perdoaram a Passos Coelho e criaram, até hoje, um ambiente de grande hostilidade ao líder do PSD.
Perdi conta ao número de vezes que o seu obituário político foi escrito. Ele não escaparia ao segundo resgate. Nunca alcançaria a saída limpa. Não quebraria a espiral recessiva. Nunca ganharia as legislativas de 2015. Conhecemos bem a história: Pedro Passos Coelho ganhou e quem adivinhou o seu fim perdeu. Para bem do país e consequente desespero das pseudoelites. Mas a tenaz em torno do líder social-democrata nunca desapareceu. Com a reviravolta na leitura dos resultados eleitorais de 2015, a frente anti-Passos (dos envergonhados opositores internos à esquerda radical, passando por parte da opinião publicada) ganhou ânimo. Em bom rigor, a geringonça é, ela mesmo, uma criatura anti--Passos. Veremos o que lhe sucede, agora que o seu maior antagonista ideológico se retira de cena.
Do ponto de vista interno, dê o mundo as voltas que der, Pedro Passos Coelho será sempre um dos nomes maiores da história do partido. Foi o primeiro chefe de um governo de coligação a terminar a legislatura. Juntando-se a Sá Carneiro e Cavaco Silva, é apenas um dos três líderes do PSD que conseguiram ganhar mais do que umas eleições legislativas. Não se encontram líderes assim ao virar da esquina. Mas Passos Coelho percebeu que, mesmo sendo o mais preparado para liderar o país e o partido, seria insuportavelmente apertado pela tenaz de interesses múltiplos. Isso prejudicaria tremendamente o partido. E aí entramos no último elemento da equação sá-carneirista.
Passos Coelho nunca teve a pretensão de resumir o partido à sua liderança. Entendeu-se sempre como um político com uma missão, não como um homem providencial. As autárquicas correram mal, todos o assumimos, e marcam um momento de viragem. Com serenidade, sem tiroteio interno (o maior serviço que prestaríamos ao PS), é tempo de o PSD repensar a sua mensagem e a sua proposta política. E é tempo, sobretudo, de encontrar novas formas de combater a pressão frentista.
Prometendo que não vai andar por aí, Passos Coelho sai com a sua honra, credibilidade e competência intactas.
Quem vier a seguir sabe que é a este nível que está colocado o patamar de exigência.
Para Passos Coelho, isto não é o fim nem o princípio do fim. É, talvez, o fim do princípio. Churchill, que acabei de citar livremente, venceu a guerra e perdeu as eleições. Passos venceu a batalha dos mercados e da ganância especulativa, mas foi afastado do poder. O primeiro voltou ao governo anos mais tarde, quando o país precisou dele. Quanto ao segundo, o tempo o dirá. Até lá ocupar-me-ei, em exclusivo, das responsabilidades para que fui reeleito, com o apoio de Pedro Passos Coelho, a quem dedico a vitória reforçada obtida em Cascais. - Carlos Carreiras - PCM de Cascais 




Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 04-10-2017