terça-feira, 22 de março de 2011

A salvação de Portugal ! - Castigo para os políticos criminosos !


Sei que não é fácil, para Portugal, vencer esta crise e, sobretudo, a cultura chico-espertista, tacanha, subserviente e miserabilista de quem nunca soube crescer com o império e, depois de o perder, perceber que, afinal, o povo, que se julgava nobre e estava arruinado, nunca passou de um pobre coitado.


Com a restauração da democracia, pensou-se que todos os nossos problemas estavam resolvidos, mas a Liberdade não enche barriga, se os braços não forem utilizados para trabalhar e servir honestamente. Infelizmente, para mal do seu povo escravo e indolente, os políticos paridos e amamentados pela democracia dos cravas, sempre utilizaram os dois dedos de testa para engendrar e urdir as suas teias criminosas, branqueadas a cada sufrágio universal. 
Às aranhas venenosas bastava ficar bem quietinhas à espera que, de cinco em cinco anos, o povinho estonteado pela lengalenga salóia viesse enredar-se na teia e pôr-se a jeito de ser vampirizado até ao tutano.

Está provado e é óbvio que os abutres e os lobos, que se tornaram os partidos, mesmo sabendo que as vítimas estão descarnadas, não lhes querem largar as ossadas.

Hoje, penso que só a mudança da Lei Fundamental da Nação - a Constituição - e a aberrogação dos privilégios e do monopólio da partidarite poderá erguer de novo o orgulho de Portugal.
Depois dos crimes que eles todos, de maneiras e a níveis e em épocas diferentes perpretaram, o castigo que eu advogo é a travessia do deserto do poder até Portugal estar livre de perigo.

Assim, depois das eleições, e segundo o seu peso político, os partidos nomeariam os seus representantes para um governo de salvação nacional, excluindo líderes ou personagens a eles ligadas que tivessem pertencido a governos ou sido nomeados para cargos públicos.

Esses sábios teriam a Liberdade total para constituir o governo e distribuir entre si as diversas tarefas, aceitando um salário fixo e sem qualquer outra regalia.
Entretanto, os líderes políticos reformariam a Constituição e saneariam, depois dos sábios fazerem o diagnóstico - ajudados pelo FMI e o Fundo de Coesao Europeu - todos os institutos e cargos, sem direito a indemnização, eliminando assim os encargos ocupados pelos parasitas e sanguessugas do Estado.

Entre outras medidas, a Constituição deveria ter leis inamovíveis durante um determinado periodo para evitar a partidarização da justiça e a boçalidade dos ditadores, como, por exemplo, a fixação das reformas, dos tetos salariais e a simplificação de leis fundamentais na área da justiça para que nenhum crime passasse impune.

Todos sabemos que se Portugal chegou a este ponto calamitoso é porque os crimes dos políticos foram branqueados pela impunidade que " juizes " corruptos e cobardes lhes dispensaram ao longo destes anos.
Por isso, uns e outros devem pagar pelos seus crimes e sofrer o castigo possível e exequível.

Sei que é difícil, mas esta sugestão não é nenhuma utpoia: é a última chance de Portugal não morrer como nação e o seu povo cometer suicídio, depois de acertar as contas aos justos e aos pecadores.

À nova geração de políticos estou pedindo a praxe da AUTOFLAGELAÇÃO e da RENUNCIA para serem dignos da salvação de Portugal.
Então sim, poderão orglhar-se de serem os heróis da Pátria, depois de liberta dos vírus da concupiscência destes animais políticos sem vergonha nem pudor que nos desgovernam e arrastam para o abismo.


LMP - Luxemburgo, 22 de Março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Porque é que o Sócrates tem medo do FMI?


Afinal, porque é que o nosso PM - de seu nome Sócrates, que ainda nao bebeu a cicuta - tem tanto medo do FMI?
Às vezes, o anjinho engenhoca até se transfigura e parece o diabo diante da cruz ! 
Porque será?
Vamos lá por pontos:
Primo, o FMI vem fazer o check up às contas públicas e descobrir os abusos ou os buracos que ninguém conhece. No fundo, vem fazer a radiografia para pôr a nu as maleitas do Estado.

Como homem são, o príncipe perfeito, que nunca se engana e nunca dá o braço a torcer, julga que o doente não precisa de saber a verdade, não venha a morrer de susto antes de ele sacar mais uns milhões aos idiotas que gerem os fundos de pensões de trabalhadores de outros países, que, por ter o olho grande e entregarem as suas economias a especuladores sem escrúpulos ainda vão ficar escrupulosamente de a ver navios de bolsos a abanar, quando Portugal e outros caloteiros chamarem um figo aos dólares e aos euros e lhe fizerem uma figa.

Secundo, feito o diagnóstico, o FMI receitará o remédio que melhor se apropriará à cura do doente, eliminando tudo o que é superfluo e isso o nosso PM não quer, porque sem parasitas não há megalomania, mesmo no reino dos cegos.

No fundo, Sócrates vive de ilusões e apraz-se a delapidar os milhões que vai sacando a uns e a outros, porque sabe que, depois dele, virá um " imbecil " que deitará mãos à obra e começará a trabalhar para pagar as dívidas.

Até porque, graças à democracia e os seus capachos e capangas ajuizados, ele gozará de impunidade vitalícia, depois de a imunidade acabar!

Lindo menino, este cretino que qualquer dia vai ficar só e pôr-se a jeito de algum desgraçado lhe chegar a roupa ao pêlo.

Ou eu me engano muito ou não terá bom fim tal traste!
Depois de inventar um Adamastor para desafiar o medo, Portugal engredou um estupor que fez dele um brinquedo !

Por isso, e porque os indígenas da lusilândia não se sabem governar e, sobretudo, não têm juízo nem coragem para assumir o seu futuro, que venha o FMI acabar de vez com esta corja de corruptos e de parasitas que estão a vampirizar a honra de Portugal.


LMP - Luxemburgo, 18-03-2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Geração Coragem ou o Elo mais forte !!!

Caros amigos,

faz tempo que não " desabafava " e aqui deixava as impressões digitais da minha consciência. 
Até parece que eu começava a desesperar com a passividade e a indiferênça com que o mundo em geral e os portugueses, em particular, " engolia " o rol de boas intenções dos seus políticos.

Entranto, depois no meu último " post " - mais uma vez premonitório - em que, no fundo, eu escrevia o tempo dos tiranos estava contado, estoiraram as revoluções de " jasmim " no norte de África.

Imprevisíveis e inexplicáveis, esses movimentos surgiram do nada e anteciparam mudanças radicais na Tunísia, no Egípto e noutros países. Na Líbia, o ditador é um osso mais duro de roer, mas também será calcinado, se a terra não o digerir na hora marcada pelo destino.

Entretanto, em Portugal, aquela que um dia foi apelidada de " Geração Rasca " por um jornalista socialista, Vicente não sei quê, autodenominou-se " Geração à Rasca " e lançou através da rede social Facebook um desafio à aos jovens lusos para que saissem à rua e viessem mostrar aos políticos que a hora da verdade e da mudança tinha chegado. 
Alguém desafiou e venceu o medo, por isso agora o sonho é possível, como na madrugada de 25 de Abril de 1974.

Eu, pessoalmente, já escrevi centenas de vezes que os portugueses nunca mereceram ou fizeram nada pela Liberdade e, por tal desleixo e negligência, a nossa democracia tem sido a bandalheira que, finalmente, todos reconhecem.
Até que enfim que a cegueira abriu os olhos ! 

Demorou, deu-se demasiado tempo aos ditadores, mas mais vale tarde que nunca.
É que, com esta manifestação, a juventude portuguesa, num acto de coragem e civísmo, provou que, afinal, ela é o elo mais forte e a última Esperança da Pátria que, com generosidade, altruismo e coragem, estendeu os horizontes do mundo e tornou a raça humana mais rica e mais colorida.

Estou convicto de que os gritos da manifestação da " Geração à Rasca " serão entendidos e seguidos de acções corajosas para acabar de vez com os ilusionistas e pantomineiros que fizeram de Portugal um país virtual e amorfo, hipnotizando consciências e vontades com demagogias bacocas e falácias que roçam a imbecilidade.

O povo e os seus filhos estão fartos de " ditadores da sua vontade " e de " violadores " da sua ingenuidade.
Oxalá os " governantes " pedantes e arrogantes não sejam cegos e surdos, se não querem emudecer de vez e ir pró quinto dos infernos com as consciências nauseabundas.

Oxalá o sonho comande a vida dos jovens de Portugal, para que nosso paraíso não se torne o inferno que políticos corruptos nos querem legar cobardemente.

Nós valemos muito mais que isso e também somos dígnos de escolher e de fazer pela nossa felicidade em Liberdade e numa democracia mais justa e mais exigente.


LMP - Luxemburgo, 14-03-2011