sexta-feira, 28 de setembro de 2012

"A arte de agradar muitas vezes encobre a arte de enganar." Máxima hassídica


"A arte de agradar muitas vezes encobre a arte de enganar." Máxima hassídica


Caros compatriotas,

desde o 25 de Abril de 1974, o povo português não se tem cansado de eleger Governos e de votar em POLÍTICOS que, à medida que a impunidade se foi blindando com leis perniciosas e habilidosas, passaram mestres na arte de ENGANAR !

Depois de um período controverso, em que a ditadura do proletariado quase logrou substituir a ditadura fascista e por pouco o sangue correu, Portugal viu os seus esforços democráticos recompensados, sendo admitido na CEE - Comunidade Económica Europeia- uma espécie de clube dos ricos, que o cobriram de ECUS para se modernizar e poder pertencer, de facto, à 1ªdivisão da Europa Unida que Charles DE GAULLE sonhou umdia.

A Esperança de uma vida melhor virou euforia despesista. 

De repente todos acharam que podiam ser ricos sem trabalhar e, mais, sem poupar, como se a generosidade dos " primos " fosse ilimitada e incondicional. 

Afinal, depois de entregar o "império " aos seus indígenas, a Nação Valente e Imortal  parecia bafejada pela sorte porque começaram a chover " fundos " para tudo e por nada. 

Depois de ser o país dos generais, Portugal tornou-se a terra dos " empresários ".  
O socialismo fixe e a farra duraram enquanto nos deixaram brincar com o dinheiro dos outros.

Mário Soares, Cavaco Silva, Guterres, Durão Barroso e, sobretudo, Sócrates, o Alves dos Reis da democracia portuguesa, à força de tanto agradar, tornaram-se doutores e mestres na arte de enganar.
Não era no pedestal que estes " Senhores ", a quem andámos a beijar a mão, deviam estar, mas numa forca, por traição à pátria, que saquearam e colocaram nas mãos dos credores.
  
Mas como este povo manso é soberano, mesmo no engano, agora que pague os agrados que recebeu e não bufe. 

Se tiver um pingo de vergonha e de honra, pode atar uma corda num galho seco de uma árvore por onde passou o fogo e ficar tranquilo porque a divina providência não irá, seguramente, permitir que o seu corpo fique a espernear e a ressequir neste inferno.

Hoje sabemos que nesta vida tudo tem um preço!
Agora só nos resta pagá-lo e ganhar juízo, uma vez por todas, mas temo que seja tarde de mais!

Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 28 de Setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Luxemburgo: os Frutos do Rigor !

Olá,

mesmo não havendo sociedades e políticos perfeitos, porque a perfeição não é deste mundo, por estes títulos se fica a saber porque razão Portugal e o Luxemburgo são duas democracias tão diferentes.

Os frutos do rigor ( orçamental - obras públicas ) colhem-se em países de exigência, de excelência e de povos cultos e honestos, onde a promiscuidade e a corrupção existem - não sejamos cegos nem ingénuos - mas onde esses " virus " criminosos são residuais.

Desde a minha chegada a este país - que escolhi para viver e construir o meu futuro e da minha família - em 10 de Janeiro de 1976, percebi esta diferênca abissal: sem justiça nem responsabilidade não existe democracia verdadeira. 

Portugal, não me canso de o escrever há 37anos, anda com a democracia na boca, mas é a ditadura que carrega no coração e norteia a sua ação, por isso nunca deixará de ser um país de hábitos e vícios de terceiro mundo que, para parecer diferente, se põe em bicos para se iludir e fingir que tem lugar entre os melhores do primeiro.

É esta mentalidade tacanha, mesquinha, oportunista, parasita que urge mudar e radicalmente.

Ainda há  poucos dias, no programa Olhos nos Olhos da TVI - com Medina Carreira - ouvi que, em média, os desvios orçamentais das obras públicas portuguesas são de 81%, isto é um Concurso Público é de, 100 milhões, mas no fim o Estado paga mais 81 milhões aos tu_barões demo_cratas que vivem à custa das suas negociatas com os magnatas pulho_cracia.

E o povo, que já Guerra Junqueiro nos finais do século XIX apelidou " burro de carga e besta de nora ", deixa-se enganar e roubar conscientemente, quando não se vende por um chouriço ou a promessa de um " tacho " para algum familiar.
Está tudo dito e justificado para sermos um país maldito e achincalhado por todos !
Acorda, abre os olhos e ganha juízo, povo de Deus !


Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 25 de Setembro de 2012


Para SALVAR Portugal e MUDAR radicalmente de paradigma civilizacional devemos ter a CORAGEM DE


1º - JULGAR todos os responsáveis políticos ou gestores da RES PUBLICA DESDE 1974. ( O que tinham, o que ganharam, o que declararam e o que têm: sinais de riqueza ou enriquecimento injustificável e PRISAO IMEDIATA COM ARRESTO DOS BENS ) 


2º ANULAR E ELIMINAR todas as benesses - pensoes indevidas, para as quais não contribuiram, rendas excessivas etc.  IRRADIAR DA FUNÇÃO PÚBLICA E DE CARGOS ESTATAIS os prevericadiores e sabotadores ou quem não zelar pelo bem comum. 


3º INSTITUIR o principio de reciprocidade de DEVERES E DIREITOS: só quem trabalha e produz pode e deve ganhar em funçao do resultado - adeus RSI e outros SUBSÍDIOS ! Só receber PENSAO quem desconta e os o Estado deve garantir e blindar a integralidade dos descontos de cada um. 


4º DECLARAR FALÊNCIA DO ESTADO - realmente estamos falidos - e deixar as PPPs com o prejuizo, e PRIVATIZAR TODAS AS EMPRESAS FALIDAS com dívida crónica, despedir e julgar os sabotadores dessas empresas, caso se verifiquem gestão danosa ou dolo.


5º RENEGOCIAR A DÍVIDA e mandar os agiotas às malvas: JUROS JUSTOS E JUSTIFICÁVEIS ! 


6º CRIMINALIZAR e ARRESTAR os bens de quem foge aos impostos e da economia paralela. 


7º VOTO OBRIGATÓRIO: funcionários que nao cumpram devem ser despedidos da funçao pública, assim como os corruptos e todos aqueles que lesem o Estado.


8º FAVORECER A CRIAÇÃO DE EMPREGOS E DE RIQUEZA, incentivando os honestos e cumpridores com a redução progressiva dos impostos. 


9º INCENTIVAR a repartição dos ganhos das empresas pelos investidores, pelos trabalhadores e a modernização dos utensílios produtivos. 


10º DISTINGUIR os cidadãos e as organizações exemplares: O MELHOR DE PORTUGAL  !!! 


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quem tem medo da Justiça ?

Caros compatriotas,

pode Portugal dar as voltas que quiser e até eleger Homens que abdiquem dos seus salários, verdadeiros Ministros - aquele que serve - no sentido etimológico da palavra, mas enquanto a Justiça não for implacável para com os corruptos, os ladrões, os sonegadores de impostos, artífices de estratagemas e maroscas que lesam o Estado, os subsídio-dependentes, ou os interesses instalados e os direitos usurpados, nada mudará no nosso país.

Mais que a legalidade, é a MORALIDADE que confere eficácia e legitimidade à Lei.

Como é o exemplo quem mais educa, chegou a hora de resgatar os PELORINHOS e de neles pregar aqueles que iludiram, desmembraram, enganaram, trairam, saquearam, endividaram, violaram e obrigaram a Pátria a vender-se, como uma vulgar meretriz, mãe de mil e um chulos!

É uma questão de Honra e Dever Nacional !

A Justiça tem que meter medo, porque é o medo que guarda a vinha!

Imaginem os milhares de senhores e doutores, ditos homens honrados e de bem, desmascarados e exposto nas praças públicas com os bens arrestados!

Mais que as palavras, as boas intenções, seria uma Justiça assim que poria fim à vilanagem e mostraria ao povo o caminho da honradez e da responsabilidade.

Como sabem, o mal desta democracia podre e de má vida começou com a boçalidade de Abril e irresponsabilidade dos democratas feitos a martelo.

Aos desmandos iniciais, normais para uma revolução, que compreendo e até perdoo, porque naqueles tempos se lutava por ideiais, seguiu-se o assalto às chefias do Estado pelos governos sucessivos e os " simpatizantes e apoiantes " dos Capitães que sonhavam com uma República Popular, servida cegamente por um proletário robotizado e uma nomenklatura que vestia a fatiota de cutim para melhor iludir o povo e viver à custa do dito cujo em Datchas de marfim.

Nesses anos, que conduziram à descolonização e à primeira intervenção do FMI, Portugal foi uma terra sem Lei que viveu sob a ameaça e à  mercê das arbitrariedades dos mentores da ditadura do proletariado e dos seus capangas, capitães, coroneis, generais ou simples boçais.
A irracionalidade tomou conta de muito boa gente, de muito ingénuo e " governos provisórios " foram derretendo as mais de trezentas toneladas de ouro que o previdente Salazar, apesar da dispendiosa guerra colonial, conseguira amealhar, depois de meter as contas e o povo na ordem, salvando a Nação da bancarrota e mantendo a nossa Independencial nacional intacta e inviolável.
Mais tarde, o astuto ditador também nos livrou da guerra, mas disso já ninguém se lembra.

Contudo, o verdadeiro assalto aos cofres do Estado começou a ser planeado em 1987, depois da primeira maioria absoluta de Cavaco Silva, porque é Poder quem mais corrompe. 
Assistiu-se, entao, à transmigração ideológica de maoistas, de troskistas e de Estalinistas - Durão Barroso, Pacheco Pereira, Zita Seabra e muitos mais - para a social-democracia, ou o socialismo da gravata e do colarinho branco. 

Esta  foi a primeira " facada " na reputação do deus cavaco, porque a conversão miraculosa " dos diabinhos vermelhos " marca a génese e a eclosão da pouca-vergonha, da traição e do oportunismo político, vulgo chico-espertismo e do clientelismo ordinário.

Não admira pois que, com a chegada dos Fundos da CEE, o país se perdesse em ociosidades e começasse a viciar-se na vida fácil, sobrando-lhe tempo para engendrar as mais pérfidas maroscas. 
Foi como no tempo da 2ª Guerra Mundial, aquando da corrida ao volfrâmio, como ouvi na minha adolescência, em que os novos-ricos chegaram a fumar e a limpar o cú a notas de mil réis. 

Todavia, foram, indubitavelmente, os engenheiros Guterres e Sócrates que ultrapassaram todas as Fronteiras e bateram todos os recordes de despesismo, de consumismo e de imoralidade. Boys depravados, tais lobos de dentes aguçados, retiraram escandalosamente o seu quinhão de obras faraónicas - Expo 98, Euro 2004, Scuts, Pontes - PPPêS, Fundações, Institutos e mil e um subterfúgios para sugar o erário público e endividar impunemente o país pelas próximas gerações. 

E ninguém ousou opor-se a tamanha vilanagem! 
Até a face oculta perdeu o medo e a vergonha!
Foram desvios de milhões por tudo e por nada!
De repente, o novo-riquismo começou a pavonear-se indecorosamente na praça pública, de meretíssimos juízes, digníssimos políticos, ilustríssimos empresários, a impolutíssimos  funcionários e a diligentíssimos " paquetes " partidários.

Entretanto, o polvo monstruoso, reforçou os seus tentáculos e foi se prevenindo e blindando contra eventuais ações judiciais, caso as suas felonias fossem descobertas e provadas judicialmente.

De 1995 a 2011, anos da quase absoluta " ditadura xuxalista ", Portugal viveu num mundo cor de rosa e deixou de ser realmente um Estado de Direito. 

Quem tem medo da Justiça? 

Os zés Ninguém, porque quem é ALGUÉM, e tem " amigos " entre os crápulas que vilipendiaram Portugal, nunca irá para a prisão, a menos que a Lei de Talião esteja na génese de uma revolução sanguinária.

Ou a Justiça urge ou ocorrerá o ajuste de contas final!
Acreditem: já faltou mais !


Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 24 de Setembro de 2012 

domingo, 23 de setembro de 2012

Do confronto de planetas nascem as Estrelas !



"    Não devemos ter medo dos confrontos... 
até osplanetas se chocam 
e do caos nascem as estrelas... "



Caros amigos,

sempre detestei os " invertebrados, os moles, os engraixadores e os yes-men ou yes-girls, aqueles que apenas sabem menear a cabeça para anuir!

Esse é o tique traiçoeiro dos traidores, sempre dispostos a tudo para agradar e, assim, pensam, melhor atraiçoar e  enganar quem neles confia.

Foi isso que aconteceu no final do Cavaquismo, do Gueterrismo e do Socratismo, os maiorais que desgraçaram a Pátria por razões diversas.

Numa década, de 1985 a 1995, o primeiro - professor de economia e incontestável senhor dos ECUS que a CEE nos enviou aos milhões e em caminhões diários, foi, incontestavelmente, o deus do dinheiro fácil e dos fundos perdidos, que prolongaram os vícios do império de quem sempre vivemos à custa.

Em sete anos de vacas gordas, de 1995 a 2002, o segundo, engenheiro das novas fronteiras e pai dos boys sagrados, que às vezes pareciam vacas, legalizou o facilitismo e o parasitismo que conduziu ao pantanal pútrido donde deveria emergir o maior bluff e falsário, fanfarrão e arrogante Alves dos Reis da democracia: José Sócrates, um pinto que sempre cantou de galo para esconcer o seu lado mais efeminado, depravado e malvado.

De 2005 a 2011, esse terceiro grande artífice da desgraça lusitana, que se  dizia engenheiro, mas nunca passou de engonhocas, de trocas e baldrocas badalhocas, que se autoproclamou filósofo das Novas Oportunidades, conseguiu a proeza de duplicar a dívida da nação, graças às bem urdidas teias de interesses e das mais pérfidas felonias.

E foram muitas! 

De PPPs a fundações ! De Institutos a Lupanares, onde satisfazia os mais reles instintos da corja dos " eunucos políticos " da sua corte.

Os cheques sem fundo que passou foram tantos que até lhes perdeu a conta !

Não admira, pois, que cego pelos rios de dinheiro que desviou para paraísos fiscais e para os bolsos dos boçais a quem hipotecou a Pátria por várias gerações, tivesse acabado como uma barata tonta, depois de baixar as calças ao FMI, ao BCE e à UE.


Se estes políticos abrilistas tivessem tido opositores à altura e a democracia - em vez de fomentar o confronto físico, a razão da força - tivesse estimulado o confronto de ideias, nunca o nosso país teria sido a poça dos vermes e dos parasitas que contaminaram os ideais da Revolução dos Cravos.

Oxalá o povo permaneça vigilante, se torne exigente e jamais permita que a " paz podre " tome conta dos partidos e de quem jurou servir a Pátria. 

O confronto de ideias e o contraditório sempre favoreu os ideiais que dignificam a Humanidade.

Nunca esqueçam que até DO CONFRONTO DE PLANETAS, apesar do caos que esse choque possa provocar inicialmente, NASCEM AS ESTRELA que iluminam o mundo.


Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 23 de Setembro de 2012.

sábado, 22 de setembro de 2012

Portugal: ou se faz Justiça ou temos Guerra !!!

Caros compatriotas,

à força de ver os pirómanos gozar com os fogos, muitos " anarquistas " e troskistas parasitas e ressabiados, que nunca engoliram a morte do comunismo, preparam-se para incendiar as instituições democráticas. 

Qualquer tarde ou noite, que é  a hora em que os encapuzados sacanas mais se aproveitam dos ingénuos e bananas que enrolam nas redes sociais, uma dessas pseudo manifestações pacíficas e espontâneas vai descambar numa guerra civil: o sangue correrá pelas ruas!

Cuidado incendiários proletários e otários, vós estais a alimentar os mais reles instintos de sicários que, à força de reclamar por justiça e melhor vida, vos levarão a última réstia de discernimento que ainda possuís: vós estais a ser manipulados por bandidos que querem aplicar a Portugal a política da terra queimada.

Hoje o país encontra-se numa encruzilhada e num dilema: ou se faz Justiça e se mostra ao povo que os culpados e responsáveis pela crise e pelos saques são acusados e julgados, ou a situação poderá degenerar, descambando da guerra psicológica para actos de vandalismo e de terrorismo, que implicarão uma resposta mais enérgica das autoridades.


Atenção, juízes e políticos de Portugal, cumpri o vosso dever e defendei a democracia dos abutres e dos traidores, porque se a irracionalidade der bridas à fome de justiça e de revanchismo, o ajuste de contas far-se-à inevitavelmente e adeus país!

Cuidado que vós pudeis, muito bem, ser o alvo da ira dos insurgentes ou dos revolucionários.

Hoje, em Portugal, o maior desafio, e aquele se exige uma resposta mais premente e enérgica, é o combate à corrupção e a responsabilização criminal de quem tiver cometido ilícitos, onde quer que seja: desde deputados, políticos, gestores, presidentes, funcionários e civís, desde o Presidente da República ao mais calhordas zé ninguém.

O enriquecimento ilícito é um crime: começai por denunciar esses criminosos.

O tempo urge ! 

O povo exacerbado exige respeito, equidade e justiça.

Temo pela coesão  social e pela integridade nacional.


Por isso, exerçam a Democracia e a Liberdade com Responsabilidade e muito juizinho que Portugal está por um fio.


O sangue pode correr...


Luís Macedo Martins Pereira -  Luxemburgo, 21 de Setembro de 2012

Ps: Como foi possível saquear o país em toda a impunidade. Onde páram os milhões de milhões do Xuxalismo?
http://thebests2010.blogspot.com/2011/05/governacao-de-jose-socrates-vs-evolucao.html

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PORTUGAL ASSASSINADO ! by John Perkins


John Perkins. “Portugal está a ser assassinado, como muitos países do terceiro mundo já foram”

Por Sara Sanz Pinto, publicado em 3 Mar 2012 - 20:42 | Actualizado há 28 semanas 5 dias
John Perkins
Chamou-se a si próprio assassino económico no livro “Confessions of an Economic Hit Man”, que se tornou bestseller do “New York Times”

Em tempos consultor na empresa Chas. T. Main, John Perkins andou dez anos  a fazer o que não devia, convencendo países do terceiro mundo a embarcar em projectos megalómanos, financiados com empréstimos gigantescos de bancos do primeiro mundo. Um dia, estava nas Caraíbas, percebeu que estava farto de negócios sujos e mudou de vida. Regressou a Boston e, para compensar os estragos que tinha feito, decidiu usar os seus conhecimentos para revelar ao mundo o jogo que se joga nos bastidores financeiros.
Como se passa de assassino económico a activista?
Em primeiro lugar é preciso passar-se por uma forte mudança de consciência e entender o papel que se andou a desempenhar. Levei algum tempo a compreender tudo isto. Fui um assassino económico durante dez anos e durante esse período achava que estava a agir bem. Foi o que me ensinaram e o que ainda ensinam nas faculdades de Gestão: planear grandes empréstimos para os países em desenvolvimento para estimular as suas economias. Mas o que vi foi que os projectos que estávamos a desenvolver, centrais hidroeléctricas, parques industriais, e outras coisas idênticas, estavam apenas a ajudar um grupo muito restrito de pessoas ricas nesses países, bem como as nossas próprias empresas, que estavam a ser pagas para os coordenar. Não estávamos a ajudar a maioria das pessoas desses países porque não tinham dinheiro para ter acesso à energia eléctrica, nem podiam trabalhar em parques industriais, porque estes não contratavam muitas pessoas. Ao mesmo tempo, essas pessoas estavam a tornar--se escravos, porque o seu país estava cada mais afundado em dívidas. E a economia, em vez de investir na educação, na saúde ou noutras áreas sociais, tinha de pagar a dívida. E a dívida nunca chega a ser paga na totalidade. No fim, o assassino económico regressa ao país e diz-lhes “Uma vez que não conseguem pagar o que nos devem, os vossos recursos, petróleo, ou o que quer que tenham, vão ser vendidos a um preço muito baixo às nossas empresas, sem quaisquer restrições sociais ou ambientais”. Ou então, “Vamos construir uma base militar na vossa terra”. E à medida que me fui apercebendo disto a minha consciência começou a mudar. Assim que tomei a decisão de que tinha de largar este emprego tudo foi mais fácil. E para diminuir o meu sentimento de culpa senti que precisava de me tornar um activista para transformar este mundo num local melhor, mais justo e sustentável através do conhecimento que adquiri. Nessa altura a minha mulher e eu tivemos um bebé. A minha filha nasceu em 1982 e costumava pensar como seria o mundo quando ela fosse adulta, caso continuássemos neste caminho. Hoje já tenho um neto de quatro anos, que é uma grande inspiração para mim e me permite compreender a necessidade de viver num sítio pacífico e sustentável.
Houve algum momento em particular em que tenha dito para si mesmo “não posso fazer mais isto”?
Sim, houve. Fui de férias num pequeno veleiro e estive nas Ilhas Virgens e nas Caraíbas. Numa dessas noites atraquei o barco e subi às ruínas de uma antiga plantação de cana-de-açúcar. O sítio era lindo, estava completamente sozinho, rodeado de buganvílias, a olhar para um maravilhoso pôr do Sol sobre as Caraíbas e sentia-me muito feliz. Mas de repente cheguei à conclusão que esta antiga plantação tinha sido construída sobre os ossos de milhares de escravos. E depois pensei como todo o hemisfério onde vivo foi erguido sobre os ossos de milhões de escravos. E tive também de admitir para mim mesmo que também eu era um esclavagista, porque o mundo que estava a construir, como assassino económico, consistia, basicamente, em escravizar pessoas em todo o mundo. E foi nesse preciso momento que me decidi a nunca mais voltar a fazê--lo. Regressei à sede da empresa onde trabalhava em Boston e demiti-me.
E qual foi a reacção deles?
De início ninguém acreditou em mim. Mas quando se aperceberam de que estava determinado tentaram demover-me. Fizeram-me propostas muito interessantes. Mas fui-me embora à mesma e deixei por completo de me envolver naquele tipo de negócios.
Diz que os assassinos económicos são profissionais altamente bem pagos que enganam os países subdesenvolvidos, recorrendo a armas como subornos, relatórios falsificados, extorsões, sexo e assassinatos. Pode explicar às pessoas que não leram o seu livro como tudo isto funciona?
Basicamente, aquilo que fazíamos era escolher um país, por exemplo a Indonésia, que na década de 70 achávamos que tinha muito petróleo do bom. Não tínhamos a certeza, mas pensávamos que sim. E também sabíamos que estávamos a perder a guerra no Vietname e acreditávamos no efeito dominó, ou seja, se o Vietname caísse nas mãos dos comunistas, a Indonésia e outros países iriam a seguir. Também sabíamos que a Indonésia tinha a maior população muçulmana do mundo e que estava prestes a aliar-se à União Soviética, e por isso queríamos trazer o país para o nosso lado. Fui à Indonésia no meu primeiro serviço e convenci o governo do país a pedir um enorme empréstimo ao Banco Mundial e a outros bancos, para construir o seu sistema eléctrico, centrais de energia e de transmissão e distribuição. Projectos gigantescos de produção de energia que de forma alguma ajudaram as pessoas pobres, porque estas não tinham dinheiro para pagar a electricidade, mas favoreceram muito os donos das empresas e os bancos e trouxeram a Indonésia para o nosso lado. Ao mesmo tempo, deixaram o país profundamente endividado, com uma dívida que, para ser refinanciada pelo Fundo Monetário Internacional, obrigou o governo a deixar as nossas empresas comprarem as empresas de serviços básicos de utilidade pública, as empresas de electricidade e de água, construir bases militares no seu território, entre outras coisas. Também acordámos algumas condicionantes, que garantiam que a Indonésia se mantinha do nosso lado, em vez de se virar para a União Soviética ou para outro país que hoje em dia seria provavelmente a China.
Trabalhou de muito perto com o Banco Mundial?
Muito, muito perto. Muito do dinheiro que tínhamos vinha do Banco Mundial ou de uma coligação de bancos que era, geralmente, liderada pelo Banco Mundial.
Sugere no seu livro que os líderes do Equador e do Panamá foram assassinados pelos Estados Unidos. No entanto, existem vários historiadores que defendem que isso não é verdade. O que acha que aconteceu com Jaime Roldós e Omar Torrijos?
Não existem provas sólidas quer do que aconteceu no Equador, com Roldós, quer do que se passou no Panamá, com Torrijos. Porém, existem muitas provas circunstanciais. Por exemplo, Roldós foi o primeiro a morrer, num desastre de avião em Maio de 1981, e a área do acidente foi vedada, ninguém podia ir ao local onde o avião se despenhou, excepto militares norte-americanos ou membros do governo local por eles designados. Nem a polícia podia lá entrar. Algumas testemunhas-chave do desastre morreram em acidentes estranhos antes de serem chamadas a depor. Um dos motores do avião foi enviado para a Suíça e os exames mostram que parou de funcionar quando estava ainda no ar e não ao chocar contra a montanha. Isto é, existem provas circunstanciais tremendas em torno desta morte, e além disso todos estavam à espera que Jaime Roldós fosse derrubado ou assassinado porque não estava a jogar o nosso jogo. Logo depois de o seu avião se ter despenhado, Omar Torrijos juntou a família toda e disse: “O meu amigo Jaime foi assassinado e eu vou ser o próximo, mas não se preocupem, alcancei os objectivos que queria alcançar, negociei com sucesso os tratados do canal com Jimmy Carter e esse canal pertence agora ao povo do Panamá, tal como deve ser. Por isso, depois de eu ser assassinado, devem sentir-se bem por tudo aquilo que conquistei.” A verdade é que os EUA, a CIA e pessoas como o Henry Kissinger admitiram que o nosso país tinha derrubado Salvador Allende, no Chile; Jacobo Arbenz, na Guatemala; Mohammed Mossadegh, no Irão; participámos no afastamento de Patrice Lumumba, no Congo; de Ngô Dinh Diem, no Vietname. Existem inúmeros documentos sobre a história dos EUA que provam que fizemos estas coisas e continuamos a fazê-las. Sabe-se que estivemos profundamente envolvidos, em 2009, no derrube no presidente Manuel Zelaya, nas Honduras, e na tentativa de afastar Rafael Correa, no Equador, também há não muito tempo. Os EUA admitiram muitas destas coisas e pensar que eles não estiveram envolvidos nos homicídios de Roldós e Torrijos... Estes dois homens foram assassinados quase da mesma forma, num espaço de três meses. Ambos tinham posições contrárias aos EUA e às suas empresas e estavam a assumir posições fortes para defender os seus povos – é pouco razoável pensar o contrário.
Algumas pessoas acusam-no de ser um teórico da conspiração. O que tem a dizer sobre isso?
Bem, não sou, de modo nenhum, um teórico da conspiração. Não acredito que exista uma pessoa ou um grupo de pessoas sentadas no topo a tomar todas as decisões. Mas torno muito claro no meu último livro, “Hoodwinked” (2009), e também em “Confessions of an Economic Hit Man” (2004) – editado em Portugal pela Pergaminho em 2007 com o título “Confissões de Um Mercenário Económico: a Face Oculta do Imperialismo Americano” –, que as multinacionais são movidas por um único objectivo que é maximizar os lucros, independentemente das consequências sociais e ambientais. Estes últimos são novos objectivos que não eram ensinados quando estudei Gestão, no final dos anos 60. Ensinaram-me que havia apenas este objectivo entre muitos outros, por exemplo tratar bem os funcionários, dar-lhes uma boa assistência na saúde e na reforma, ter boas relações com os clientes e os fornecedores, e também ser um bom cidadão, pagar impostos e fazer mais que isso, ajudar a construir escolas e bibliotecas. Tudo se agravou nos anos 70, quando Milton Friedman, da escola de economia de Chicago, veio dizer que a única responsabilidade no mundo dos negócios era maximizar os lucros, independentemente dos custos sociais e ambientais. E Ronald Reagan, Margaret Thatcher e muitos outros líderes mundiais convenceram-se disso desde então. Todas estas empresas são orientadas segundo este objectivo e quando alguma coisa o ameaça, seja um acordo de comércio multilateral seja outra coisa qualquer, juntam--se para garantir que o mesmo é protegido. Isto não é uma conspiração, uma conspiração é ilegal, isto que fazem não é. No entanto, é extremamente prejudicial para a economia mundial.
Também escreveu que o objectivo último dos EUA é construir um império global. Como vê a recente estratégia norte-americana contra a China e o Irão?
Actualmente, podemos dizer que o novo império não é tanto americano como formado por multinacionais. Penso que a ditadura das grandes empresas e dos seus líderes forma hoje a versão moderna desse império. Repito, isto não é uma conspiração, mas todos eles são movidos por esse objectivo de que falámos anteriormente.
Mas vários especialistas defendem que estamos num cenário de terceira guerra mundial, com a China, a Rússia e o Irão de um lado e os EUA, a União Europeia (UE) e Israel do outro. E que toda a conversa de Washington em torno do programa nuclear iraniano não passa de uma grande mentira.
Não acredito que todo este conflito seja motivado por armas nucleares. Na verdade, vários estudos recentes, alguns deles das mais respeitadas agências de informações norte-americanas, mostram que não existem armas nucleares no Irão. E acredito que tudo isto não se deve apenas aos recursos iranianos mas também à ameaça de Teerão de vender petróleo no mercado internacional numa moeda que não o dólar, uma ameaça também feita por Muammar Kadhafi, na Líbia, e Saddam Hussein, no Iraque. Os nort-americanos não gostam que ameacem o dólar e não gostam que ameacem o seu sistema bancário, algo que todos esses líderes fizeram – o líder do Irão, o líder do Iraque, o líder da Líbia. Derrubaram dois deles e o terceiro ainda lá está. Penso que é disto que se trata. Não tenho dúvidas de que a Rússia está a gostar de ver a agitação entre a UE e o Irão, porque Moscovo tem muito petróleo e, se os fornecedores iranianos deixarem de vender, o preço do petróleo vai subir, o que será uma grande ajuda para a Rússia. É difícil acreditar que qualquer destes países queira mesmo entrar numa terceira guerra mundial. No fundo, o que querem é estar constantemente a confundir as pessoas, parecendo que querem entrar em conflito e ajudar a alimentar as máquinas de guerra, porque isso ajuda uma série de grandes empresas.
Como durante a Guerra Fria?
Sim, como durante a Guerra Fria, porque isso é bom para os negócios. No fundo, estes países estão todos a servir os interesses das grandes empresas. Há algumas centenas de anos, a geopolítica era maioritariamente liderada por organizações religiosas; depois os governos assumiram esse poder. Agora chegámos à fase em que a geopolítica é conduzida em primeiro lugar pelas grandes multinacionais. E elas controlam mesmo os governos de todos os países importantes, incluindo a Rússia, a China e os EUA. A economia da China nunca poderia ter crescido da forma que cresceu se não tivesse estabelecido fortes parcerias com grandes multinacionais. E todos estes países são muito dependentes destas empresas, dos presidentes destas empresas, que gostam de baralhar as pessoas, porque constroem muitos mísseis e todo o tipo de armas de guerra. É uma economia gigante. A economia norte-americana está mais baseada nas forças armadas que noutra coisa qualquer. Representa a maior fatia do nosso orçamento oficial e uma parte maior ainda do nosso orçamento não oficial. Por isso tanto a guerra como a ameaça de guerra são muito boas para as grandes multinacionais. Mas não acredito que haja alguém que nos queira ver de facto entrar em guerra, dada a natureza das armas. Penso que todas as pessoas sabem que seria extremamente destrutivo.
Como avalia o trabalho de Barack Obama enquanto presidente dos EUA?
Penso que se esforçou muito por agir bem, mas está numa posição extremamente vulnerável. Assim que alguém entra na Casa Branca, sejam quais forem as suas ideias políticas, os seus motivos ou a sua consciência, sabe que é muito vulnerável e que o presidente dos EUA, ou de outro país importante, pode ser facilmente afastado. Nalgumas partes do mundo, como a Líbia ou o Irão, talvez só com balas o seu poder possa ser derrubado, mas em países como os EUA um líder pode ser afastado por um rumor ou uma acusação. O presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, ver a sua carreira destruída por uma empregada de quarto de um hotel, que o acusou de violação, foi um aviso muito forte a Obama e a outros líderes mundiais. Não estou a defender Strauss-Kahn – não faço a mínima ideia de qual é a verdade por trás do que aconteceu, mas o que sei é que bastou uma acusação de uma empregada de quarto para destruir a sua carreira, não só como director do FMI mas também como potencial presidente francês. Bill Clinton também foi afastado por um escândalo sexual, mas no tempo de John Kennedy estas coisas não derrubavam presidentes. Só as balas. Porém, descobrimos com Bill Clinton que um escândalo sexual – e não é preciso ser uma coisa muito excitante, porque aparentemente ele nem sequer teve sexo com a Monica Lewinsky, fizeram uma coisa qualquer com um charuto que já não me lembro – foi o suficiente para o descredibilizar. Por isso Obama está numa posição muito vulnerável e tem de jogar o jogo e fazer o melhor que pode dentro dessas limitações. Caso contrário, será destruído.
No fim do ano passado escreveu um artigo onde afirmava que a Grécia estava a ser atacada por assassinos económicos. Acha que Portugal está na mesma situação?
Sim, absolutamente, tal como aconteceu com a Islândia, a Irlanda, a Itália ou a Grécia. Estas técnicas já se revelaram eficazes no terceiro mundo, em países da América Latina, de África e zonas da Ásia, e agora estão a ser usadas com êxito contra países como Portugal. E também estão a ser usadas fortemente nos EUA contra os cidadãos e é por isso que temos o movimento Occupy. Mas a boa notícia é que as pessoas em todo o mundo estão a começar a compreender como tudo isto funciona. Estamos a ficar mais conscientes. As pessoas na Grécia reagiram, na Rússia manifestam-se contra Putin, os latino-americanos mudaram o seu subcontinente na última década ao escolher presidentes que lutam contra a ditadura das grandes empresas. Dez países, todos eles liderados por ditadores brutais durante grande parte da minha vida, têm agora líderes democraticamente eleitos com uma forte atitude contra a exploração. Por isso encorajo as pessoas de Portugal a lutar pela sua paz, a participar no seu futuro e a compreender que estão a ser enganadas. O vosso país está a ser saqueado por barões ladrões, tal como os EUA e grande parte do mundo foi roubado. E nós, as pessoas de todo o mundo, temos de nos revoltar contra os seus interesses. E esta revolução não exige violência armada, como as revoluções anteriores, porque não estamos a lutar contra os governos mas contra as empresas. E precisamos de entender que são muito dependentes de nós, são vulneráveis, e apenas existem e prosperam porque nós lhes compramos os seus produtos e serviços. Assim, quando nos manifestamos contra elas, quando as boicotamos, quando nos recusamos a comprar os seus produtos e enviamos emails a exigir-lhes que mudem e se tornem mais responsáveis em termos sociais e ambientais, isso tem um enorme impacto. E podemos mudar o mundo com estas atitudes e de uma forma relativamente pacífica.
Mas as próprias empresas deviam ver que a ditadura das multinacionais é um beco sem saída.
Bem, penso que está absolutamente certa. Há alguns meses estive a falar numa conferência para 4 mil CEO da indústria das telecomunicações em Istambul e vou regressar lá, dentro de um mês, para uma outra conferência de CEO e CFO de grandes empresas comerciais, e digo-lhes a mesma coisa. Falo muitas vezes com directores-executivos de empresas e sou muitas vezes chamado a dar palestras em universidades de Gestão ou para empresários e também lhes digo o mesmo. Aquilo que fizemos com esta economia mundial foi um fracasso. Não há dúvida. Um exemplo disso: 5% da população mundial vive nos EUA e, no entanto, consumimos cerca de 30% dos recursos mundiais, enquanto metade do mundo morre à fome ou está perto disso. Isto é um fracasso. Não é um modelo que possa ser replicado em Portugal, ou na China ou em qualquer lado. Seriam precisos mais cinco planetas sem pessoas para o podermos copiar. Estes países podem até querer reproduzi-lo, mas não conseguiriam. Por isso é um modelo falhado e você tem razão, porque vai acabar por se desmoronar. Por isso o desafio é como mudamos isto e como apelar às grandes empresas para fazerem estas mudanças. Obrigando-as e convencendo-as a ser mais sustentáveis em termos sociais e ambientais. Porque estas empresas somos basicamente nós, a maioria de nós trabalha para elas e todos compramos os seus produtos e serviços. Temos um enorme poder sobre elas. Por definição, uma espécie que não é sustentável extingue-se. Vivemos num sistema falhado e temos de criar um novo. O problema é que a maior parte dos executivos só pensa a curto prazo, não estão preocupados com o tipo de planeta que os seus filhos e os seus netos vão herdar.
Podemos afirmar que esta crise mundial foi provocada por assassinos económicos e rotular os líderes da troika como serial killers?
Penso que é justo dizer que os assassinos económicos são os homens de mão, nós, os soldados, e os presidentes das grandes multinacionais e de organizações como o Banco Mundial, o FMI ou Wall Street, os generais.
Ainda há dias o “Financial Times” divulgou que os gestores financeiros de Wall Street andavam a tomar testosterona para se tornarem ainda mais competitivos. Isto faz parte do beco sem saída de que está a falar?
A sério?! Ainda não tinha ouvido isso, mas não me surpreende nada. No entanto, aquilo que precisamos hoje em dia é de um lado feminino, temos de caminhar na direcção oposta e livrar-nos dessa testosterona. Precisamos de mais líderes mulheres, mulheres reais – não homens vestidos com roupas de mulher, por assim dizer – para trazerem com elas os valores de receptividade e do apoio e encorajarem os homens a cultivar isso neles próprios. Nós, homens, temos de estar muito mais ligados ao nosso lado feminino.
Se fôssemos apresentar esta crise económica à polícia, quem seriam os criminosos a acusar?
Pense em qualquer grande multinacional e à frente dessa multinacional estará alguém responsável pela ditadura empresarial, seja a Goldman Sachs, em Wall Street, seja a Shell, a Monsanto ou a Nike. Todos os líderes dessas empresas estão profundamente envolvidos em tudo isto e, da mesma forma, estão os líderes do FMI, do Banco Mundial e de outras grandes instituições bancárias. Detesto estar a dar nomes, estas pessoas estão sempre a mudar de emprego, por isso prefiro apontar os cargos. Eles estão sempre em rotação, por exemplo, o nosso antigo presidente, George W. Bush, veio da indústria petrolífera. A sua secretária de Estado, Condoleezza Rice, também veio da indústria petrolífera. Já Obama tem a sua política financeira concebida por Wall Street, maioritariamente pela Goldman Sachs. Mudaram-se da empresa para a actual administração norte-americana. A sua política de agricultura é feita por pessoas da Monsanto e de outras grandes empresas do sector. E a parte triste é que assim que o seu tempo expirar em Washington voltam para essas empresas. Vivemos num sistema incrivelmente corrupto. Aquilo a que chamamos política das portas giratórias é só uma outra designação de corrupção extrema. "

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Revolução dos Cravas !!!

O fim da Nação Imortal começou na noite de 24 de Abril de 1974, com o maior embuste e a mais pérfida e ignominiosa traição à Pátria da Ínclita Geração e do Nobre Povo que ao Mundo tinha dado novos mundos e vencido Adamastores.
Passados mais de 38 anos, a questão que se impõe é esta: Cumpriu a Revolução o seu desígnio tridimensional - Descolonizar, Democratizar, Desenvolver?
Não !!! 

A Revolução dos Cravos devia mudar apenas uma letra e passar a chamar-se a Revolução dos CRAVAS, que, de tanto fornicar o povo, o deixou enCRAVAdo para sempre !!!

Comecemos pelos Compromissos assumidos pelos mentores de Abril. 

Aquilo que se pensou ser um " punhado de heróis " não passava, afinal, uma corja de traidores, ressalvando os ingénuos que o peito ousaram oferecer às balas da GNR entrincheirada no quartel do Carmo e que nunca exerceram cargos políticos ! 

Os demais foram, na verdade, uns traidores à Pátria e ao ideal de Abril, como se viu pela boçalidade que se seguiu, com ocupações e expropriações selvagens e a descolonização vergonhosa que ditou o fim da Pátria, da Nação Valente !

900 anos de História, de sangue e de sacrifícios, jogados ao lixo pela escumalha sacana e canalha que encabeçou a revolta.

Da lusitana Pátria já pouco resta: o império foi desmembrado e oferecido aos camaradas e os Valores do Humanismo sacrificados no lupanar das vaidades.
De repente, a nação imortal, mãe do Nobre Pove, de tanto violada, começou a parir a mais pérfida e imoral das raças: parasitas, pulhas, sacanas, ladrões, pirómanos e canalhas da pior estirpe.

Portugal é o país da podridão, da corrupção e da impunidade!

Que lindo conceito de Liberdade, de Democracia e de Justiça!

As Leis são feitas para branquear os crimes e livrar os bandidos da prisão.

Não admira, pois, que Portugal seja o que é e, quase, todos querem que seja: a vergonha, o vexame e o escárneo do mundo.

Pobre povo ! Sempre de mão estendida à espera de esmola! Povo assim, nunca mereceu -porque não a exerceu com responsabilidade - a Liberdade ! Era na China que tais portugueses deveriam viver, para serem educados e saberem do que " o proletariado " come !

Não era esse o plano secreto dos boçais de Abril?

Hoje sabemos e constatamos que, afinal,os cravos que deram a cheirar aos soldados, eram cavilhas para pregar o povo na cruz da ilusão!

O Desenvolvimento fez-se à custa de Dívidas que nem as próximas 4 gerações conseguirão pagar, porque a Honra dos pulhas paridos pela democracia da má vida é pregar calotes e viver à custa de alguém: esta é a nobreza do socialismo tuga !!! 

Uma verruga cancerígena que muito latado se orgulha de ostentar na maior das safadezas !!!

Estes são os " senhores " e os " opressores " da democracia, porque em vez de a libertarem e enobrecerem, sempre a aguilhoaram, drogaram, prostituiram e usaram ignóbilmente para satisfazerem os seus mais baixos instintos e as mais reles petulâncias.

As mãos de veludo e as falinhas doces destes crápulas escondiam, na verdade, as luvas de ferro das manápulas que ia saqueando e amansando o povo ingénuo.

Esses cravas têm um nome, um bilhete de identidade e, em consciência, todos os portugueses sabem o que eles realmente são e conhecem as marocas que  fizeram, mas, à força de se deixarem enganar, aliciar para a má vida e levar por maus caminhos, o povo preferiu fechar os olhos, para não ter que meter a mão na consciência e pegar num punhal !!!

Colectivo, o suicídio custará menos e terá honras planetárias !

Jornais, televisões e redes sociais de todo mundo terão 10 milhões de crâneos para brincar no " photoshop " por muitos e largos anos !

Do meu país nada quero, apenas exijo RESPEITO E JUSTIÇA para todos!

Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 20 de Setembro de 2012


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

De buraco em cratera : Portugal no abismo !


O Buraco
Número de Cidadãos em Portugal:
10 555 853
(INE)
Número de Trabalhadores no Activo:
4 837 000
(Pordata, INE)
Dívida Pública Portuguesa (2004) (M€)
90 739
(IGCP, Pordata)
Dívida Pública Portuguesa (2011) (M€)
174 891
(IGCP, Pordata)
Obrigações do Estado com PPP 2012-2050, VAL (M€)
26 004
DGTC
Dívida do Estado incluindo PPP (M€)
200 895
Defice Público Português 2008/2010 (M€)
-23 354
INE–MFAP, PORDATA
Quanto devia o estado por cada português em 2004 (€)
8 596
Quanto devia o estado por cada português em 2011 (€)
16 568
Quanto devia o estado por cada português em 2011, incluindo PPPs (€)
19 032
Quanto devia o estado por cada português trablhador em 2004 (€)
18 759
Quanto devia cada o estado por cada português trablhador em 2011 (€)
36 157
Quanto aumentou a dívida pública por português durante a gestão Sócrates?
93%
Quanto?
93%
Tchii! Tudo isso?
 Uma desgraça
Quanto deve o estado por cada trabalhador português em 2011, incluindo PPP:
41 533
Quanto foi o défice dos governo entre 2008/2010, por trabalhador: (€)
-4 828
Quanto foi o défice mensal do estado só no ano de 2009, por trabalhador, por mês? (€)
295
Quanto gastou o governo português em 2010? (M€)


88 502
Fonte OE, INE
Quanto gastou o governo português em 2010 por trabalhador, por mês? (€)
1 525
Qual é o salário antes de impostos de um trabalhador português? (€ mensais)
1 077
 GEP/MTSS  , PORDATA
Qual foi o PIB português em 2011? (M€)
171 016
Que dívida representa 60% do PIB? (M€)
102 610
Qual o aumento da dívida esperado para 2012 a 2014? (M€)
20 522
Admitindo crescimento 0, quanto temos que pagar de dívida pública para atingir 60% do PIB? (M€)
118 807
Para pagarmos isto em 20 anos, quanto temos que pagar por ano? (M€)
5 940
Admitindo que não se mexe mais nos impostos, quanto tem que cortar a despesa? (M€)
14 491
Quanto?
14 491
Quanto é a despesa do estado, excluindo Saúde, Educação e Segurança Social?
10 291
OE, Pordata
Estamos metidos num grande buraco, não estamos?
Estamos.