para que saibam, antes de me julgar, o escrevente é alguém que um dia teve
a coragem de renunciar a um doutoríssimo canudo e ousou emigrar para
defender os seus ideais e realizar os seus sonhos longe da pátria e que, para
tal, aceitou passar de estudante e professor para servente de mesa, operário de
fábrica, e, entretanto, teve tempo para escrever, para se formar a pulso em
vendas e marketing, sendo sucessivamente vendedor, supervisor, manager e
responsável de agência - sempre pago tão só e apenas pelo fruto do seu trabalho,
as comissões, e que, deste modo, longe da pátria ingrata, fez entrar na
economia portuguesa muitos milhares de contos que criaram emprego;
nesses 7
anos de provação, passou, confessa humildemente este emigrante que vos escreve, por
momentos dificílimos..., tão inglória parecia a
sua luta pela sua dignidade e pela sobrevivência da sua familía;
como contratado pelos serviços de ensino do consulado, conheceu também um momento de alívio relativo com o regresso às salas de aula, trabalhando em média 8 meses como professor e sempre preso, a cada ano, à incerteza e à angústia que é viver sem qualquer de garantia de futuro;
ficando no desemprego e percebendo que durante esse tempo fora usado pela pátria para domesticar os " índios "- nome dado aos filhos dos emigrantes pelos professores que eram destacados para lhes ensinar a cultura e a língua portuguesas, decidiu o escrevente assumir o seu destino e deixar de ser ingénuo, - sempre mais lesto a ajudar os outros que a ele próprio - , e a recusar o mirífico guarda-chuva de patrões sem escrúpulos, fundando a sua própria empresa contra a opinião de muita gente que pensava que, afinal, o ex-estudante, porque um dia descera à " mina " com eles emburrecera e que, como para eles, essa experiência não servira para nada.
Ao recusar prolongar, por íntima convicção e por dignidade ou orgulho, se quiserem, os 2200€ de rendimento mínimo que auferia como desempregado, ficando sem mais nenhum rendimento para sustento da minha família e até o meu próprio pai me julgou suicida, mas foi essa " loucura " a grande oportunidade da minha vida e quem, digo-o sem presunção exagerada, me realizou: afinal eu tinha razão porque só eu sabia o poder da minha vontade e o desígnio que me movia!
Hoje, não sendo rico e quase à beira da reforma, para a qual pude descontar durante estes 38 anos e sobretudo os últimos 12, a menos que o Estado luxemburguês vá à falência, poderei viver sem sobressaltos e colher os frutos do meu trabalho e ver os meus filhos - todos formados - lutar pelas suas vidas com as melhores armas: a educação e a formação que desejaram e o exemplo que sempre lhes dei.
como contratado pelos serviços de ensino do consulado, conheceu também um momento de alívio relativo com o regresso às salas de aula, trabalhando em média 8 meses como professor e sempre preso, a cada ano, à incerteza e à angústia que é viver sem qualquer de garantia de futuro;
ficando no desemprego e percebendo que durante esse tempo fora usado pela pátria para domesticar os " índios "- nome dado aos filhos dos emigrantes pelos professores que eram destacados para lhes ensinar a cultura e a língua portuguesas, decidiu o escrevente assumir o seu destino e deixar de ser ingénuo, - sempre mais lesto a ajudar os outros que a ele próprio - , e a recusar o mirífico guarda-chuva de patrões sem escrúpulos, fundando a sua própria empresa contra a opinião de muita gente que pensava que, afinal, o ex-estudante, porque um dia descera à " mina " com eles emburrecera e que, como para eles, essa experiência não servira para nada.
Ao recusar prolongar, por íntima convicção e por dignidade ou orgulho, se quiserem, os 2200€ de rendimento mínimo que auferia como desempregado, ficando sem mais nenhum rendimento para sustento da minha família e até o meu próprio pai me julgou suicida, mas foi essa " loucura " a grande oportunidade da minha vida e quem, digo-o sem presunção exagerada, me realizou: afinal eu tinha razão porque só eu sabia o poder da minha vontade e o desígnio que me movia!
Hoje, não sendo rico e quase à beira da reforma, para a qual pude descontar durante estes 38 anos e sobretudo os últimos 12, a menos que o Estado luxemburguês vá à falência, poderei viver sem sobressaltos e colher os frutos do meu trabalho e ver os meus filhos - todos formados - lutar pelas suas vidas com as melhores armas: a educação e a formação que desejaram e o exemplo que sempre lhes dei.
Pronto, isto para lhes
dizer que o escrevente, não sendo senhor nem doutor, é um homem de experiência
feito e tem muito orgulho de ter cursado a univerdidade da vida e se ter
graduado no mundo do trabalho.
Fechem-se os parênteses e o livro da minha vida e vamos ao cerne desta
questão crucial:
PM de Portugal,
um Homem Corajoso ou um Cobarde?
um Homem Corajoso ou um Cobarde?
Caros
compatriotas,
Sr
Presidente da República
Srs
Políticos, eleitos e servidores da Nação: deputados, presidentes, juízes, funcionários etc
Srs
Representantes da sociedade civil - patrões, sindicalistas e representantes das
igrejas
Srs
Comentadores, jornalistas, analistas, professores e doutores diversos
Povo e
jovens de Portugal,
Nunca, como nestes últimos dias, se assistiu a
tamanha ESQUIZOFRENIA – que, segundo o
dicionário porto editora - é um nome feminino e se define como doença mental, de que podem distinguir-de
três tipos (paranoia, catatonia e hebefrenia ), caracterizadapela
dissociação entre o pensamento do paciente
e a realidade física do seu próprio corpo ou doambiente emque ele se encontra
" !
Volto a perguntar:
Será o Sr Pedro Passos Coelho, PM de Portugal, um Homem Corajoso ou um
Cobarde?
a ver e a ouvir
pelas sapientíssimas " vozes " da lusitânia, o senhor PM de
Portugal é um louco, um obstinado e um incompetente, imaturo e insensível, um
inconsciente que quer arrastar o país para o abismo.
Um ladrão ousam blasfemar alguns !
E quem são essas
sapientíssimas " vozes " que se armam em implacáveis justiceiros?
A resposta é óbvia:
são todos aqueles privilegiados que, durante 38 anos, enquanto se outorgavam
benesses e mordomias para a vida de lordes e de pachás - andaram a prometer
mundos e fundos ao zé-povinho e a pintar-lhe um mundo cor-de-rosa, enquanto
contraiam dívidas - que agora todos devemos pagar - para sustentar as suas
megalonamias e as suas taras, quando não foi para - a pretexto de obras públicas
- rechearem as suas contas bancárias em paraísos fiscais.
No coro de repúdio
dessas eminentíssimas excelências entram, também, os palpiteiros políticos e
os opinadores da treta, muitos deles detentores de falsos diplomas, mas
proprietários de verdadeiros palácios e aviões privados, que levam a vida
numa boa e se podem dar ao luxo de recusar os milhões que o " doido
" lhes quer dar com o subterfúgio da TSU - taxa social única - e muitos
" doutorecos " a quem deram um job milionário; certas mentes agora tão brilhantes, mas que durante anos foram lâmpadas apagadas sob o manto da
" omerta ", enquanto os " amigalhaços engendravam PPPês e
Fundações - verdadeira rede tentacular de altíssimos e generosos dividendos - só
para branquearem os proveitos obscenos que obtinham com as engenharias
financeiras dos seus doutos neurónios, testados pelas manápulas e o
coirão dos empresários que patujavam na " ré _ pública."
Caros
compatriotas,
sei que a grande
maioria do povo até tem razão para ter medo do futuro!
Como eu compreendo os desempregados, a gente humilde e honesta, as pessoas que não têm culpa desta tragédia e todos aqueles que, sentindo-se enganados, roubados e desonrados na sua ingenuidade, até pensam em matar-se ou desforrar-se.
Seria fatal para
eles e para a Pátria, se tal viesse a acontecer.
Nunca se esqueçam
- como diz Paulo Coelho, o pai do alquimista - que só o medo impede o SONHO de se
realizar.
Fala-vos e escreve-vos quem viveu e passou por algo idêntico ao que vós viveis e passais agora e ousou não dar ouvidos às " vozes " negras que ecoavam na sua cabeça meio perdida,desiludida, agoniada, tetanizada.
Pronto, voltando à
questão,
" será o Sr Pedro Passos Coelho, PM de Portugal, um Homem Corajoso ou um Cobarde? " Para os culpados e os desesperados, para os " pachás e os marajás ", para os " parasitas " e para os saqueadores e traidores da Pátria e todos aqueles que se julgam injustiçados, a resposta parece óbvia, transparente e inequívoca: o Sr PM de Portugal é um cobarde que rouba aos pobres para dar aos ricos, nem mais, " ipso verbo".
Até parece que, para os defensores desta unanimidade sagrada, anátema será pensar que o senhor Pedro Passos
Coelho é um Homem Corajoso, e um político como nunca a Democracia portuguesa
teve: o único que , tal messias, - coisa que ele simples mortal não é - , pode, deve e irá salvar Portugal!!!
Sem mais !
Bom, não sei se
haverá vinte porcento de portugueses que apostem e tenham Fé no Homem e,
sobretudo, acreditem que ele está no caminho certo, contra tudo e contra todos
!
Pois eu, que por
várias vezes ousei afrontar pseudo unanimidades, digo-vos: o PM de Portugal tem mais
coragem que todas essas sapientíssimas e eminentíssimas broacas ",
cumprirá o seu dever e é o único que, pela força das circunstâncias e dos credores, dá as maiores garantias ao nosso povo.
Justifico a minha
" Fé " grande, se me permitirem, mas podem discordar à vontade.
Primo, o nosso PM
está de consciência tranquila e tem toda a legitimidade para prosseguir a sua
missão porque não foi ele quem contraiu a dívida e, portanto, não é o
causador dos " sacrifícios " que agora são exigidos ao povo, mesmo
se é ele quem os deve anunciar e passsar pelo cobarde que os exige - segundo os seus detractores.
Os verdadeiros bandidos, réus e culpados por este calvário, estão entre os mais de 80 por cento que o contestam; o PM tornou-se o bode expiatório providencial para os aldrabões e os ladrões que sempre viveram à custa do monstro que criaram. Digo-o sem rodeios e se o povo meter a mão na consciência e tirar a cabeça da areia que os gabarolas e cobardolas lhe atiram descaramente para os olhos, verá que tenho razão. Também não me importa que me aprovem, a minha consciência nunca se vendeu por nada nem ninguém.
Segundo, nunca um
PM da história de Portugal teve o seu trabalho tão controlado e recebeu
tarefa tão ingrata: cumprir e honrar os compromissos que os seus
predecessores assinaram e pagar as dívidas que os " irresponsáveis ", que
agora " ladram " contrairam com a argúcia criminosa, sempre dissimularam.
O nosso povo tem a Troika e os credores à perna e é ele, Passos Coelho, quem tem que dar a cara e ser louvado ou ridiculizado e julgado pelas suas decisões e pelos seus actos e não pelos " bitaites " das bestas quadradas que desgraçaram Portugal !
Como poderão os
" contestatários e opositores " julgar o PM por
decisões tomadas e sugeridas por outros? Faz o que eu mando e mata-te, que eu
virei a seguir apoderar-me de tudo: é o que os " falhados e parasitas de
Abril " querem.
Quanto
chico-esperto, invejoso e mesquinho a rezar para que o PM falhe !
Quanta celeridade e quanta certeza para condenar por antecipação!
A TSU - taxa social única - da discórdia e da celeuma enraivecida, pode e deve
ser aperfeiçoada e condicionada, mas nenhum dos seus contestários viu a grande
oportunidade que ela representa e o que de bom ela pode fazer, além de contribuir para a ajudar a competitividade e fomentar a manutenção e a criação de postos de trabalho - logo menos subsídios de desemprego.
Havendo vontade e generosidade, o que os patrões poupam pode ser revertido a for dos trabalhadores de formas diversas, tais como incentivos à produtividade, às baixas fraudulentas e muito mais, porque é do interesse de todos - patrões, trabalhadores e estado - que as empresas sejam prósperas. Não é só o dinheiro que está em questão: é a mentalidade e a realidade, quanto mais as pessoas sentirem o custo do Estado Social mais valor lhe dão, mais o prezam, melhor o defendem, economizando os recursos de todos - porque nos saem dos bolsos - e denunciando quem se portar como um jabardo, não esquecendo os sabotadores da economia, os jagunços que andam a viver à custa do erário público e promovem greves selvagens que só desgraçam o país. Além desse aspecto, e para melhor explicar o meu pensamento, vou colocar-me na pele daqueles cuja missão é defender os interesses dos verdadeiros trabalhadores - sindicalistas e gestores - que lutam por salários dignos e justos e tudo fazem para manter de pé as empresas . Mais uma vez, falo do que sei e vivi: fui operário, dirigente associativo, patrão, estive desempregado e encarei todas as dificuldades da minha vida de frente. Com tantas experiências, eu até poderia reclamar um doutoramento qualquer, mas nunca quis e por nada deste mundo seria um Relvas ou um Sócrates ou um dos muitos " doutorecos " feitos à cunha ou levianamente pelas novas oportunidades, graças à " pulhice ", porque com tanto doutor e tanta gente formada, - que agora formam o coro " justiceiro " da tugolândia, - seria impensável e improvável que Portugal algum dia chegasse a este ridículo e conhecesse o vexame de, tal nobre ou marialva arruinado, ter que andar com uma mão nas calças e outra na malga da esmola.
Deixa-me ver...
Ó carago, afinal saiu tudo ao contrário a essas eminências pardas e infalíveis, elas até engendraram nas
suas sapientíssimas monas um paraíso para o povo, mas foram as suas acções que por 3
vezes o conduziram ao inferno.
E o povo nunca ganhou juizo: sempre os mesmo e do mesmo modo. O gamanço seria quase perfeiro, não tivessem ficado as impressões digitais de dos sucateiros e não subissem os submarinos à tona da água. Portanto, calem-se de vez e ganhem juízo, senhores e doutores! Deixem-se de tretas, de trocas e de baldrocas, doutas ou badalhocas que a juventude a quem hipotecastes o futuro e à custa de quem viveis, já vos conhece de gingeira! Ou não?
Tenham decoro e fechem as vossas matracas imundas e pestilentas, seus impostores!
As vossas vozes
são o arrôto da podridão que sempre fostes e o eco do remorso da vossas consciências de a confissão das vossas felonias e vilanias:
vós sois os verdadeiros culpados desta tragédia e era numa prisão em pleno
deserto que deveríeis estar há muito tempo, não fossem tão brandos os costumes do nosso povo.
Por muito menos, outros países julgaram quem os desgraçou! Se o nosso povo não tivesse sido tão ingénuo e pensasse pela própria cabeça, em vez de fazer orelhas moucas e não vos passasse cheques em brando - votando de cruz pela promessa de um chouriço - , nunca Portugal seria o que agora todos sabem: um país arruinado pela vossa petulância e depenado pela vossa ganância.
Desculpe este desabafo indignado, quem me julgar exagerado ou ficar irritado com a minha diatribe, mas as verdades são para se dizer na hora
certa.
Bom, se eu fosse
negociador, sindicalista ou algo parecido, escutaria com muita atenção todos
os generosos patrões que se dizem contra a descida da TSU de todas as injustiças e usaria as sus
opiniões para os colocar perante tal confissão, pedindo-lhes um acto de desprendimento.
Vejamos!
Diz-se
que pela boca morre o peixe!
A TSU foi a ísca
perfeita - a solução ideal - mas que nem o governo sabe explicar.
Sabem porquê? A muitos destes Ministros falta o diploma e a certificação da vida e, por isso, são uns anjinhos que nunca sentiram a necessidade se suar o bestunto e e de estafar o coirão para auferir um salário que matasse a fome à família e assegurasse um futuro aos seus filhos, porque a esses Ministros lhes saiu sorte grande na rifa da fortuna um papá e, seguramente, um padrinho para tudo, quiçà um reitor indulgente para lhes assinar o diploma ao domingo.
Como atacar peixinhos
não deve dar gozo a quem não tem medo, a quem não sonha rasteiro, vou abrir a boca ao - para os apologista da luta de classes - " tubarão " Belmiro,
um dos que mais ganhou com a democracia e, justiça lhe seja feita, mais
mereceu, porque graças à sua coragem, à sua ousadia e ao seu instinto visionário mais emprego dá e mais felicidade ajudar a construir a muitas famílias, por
isso, a minha gratidão em nome de todos, senhor Belmiro de Azevedo.
Senhor
engenheiro, eu nunca duvidei do seu diploma, nem tive inveja da sua riqueza,
pelo contrário, sempre me orgulharei de Homens corajosos e generosos como Vossa Excelência.
Sabe, senhor Belmiro de Azevedo, hoje, por uma vez, eu vou fazer uma coisa que nunca fiz na minha vida: pedir-lhe um favor e sei que o senhor até está de acordo, porque, em consciência, o senhor até é um dos patrões que recusa a TSU - melhor, os milhões que um neo-liberal - dizem certos invejosos, alguns ateus e muitos agnósticos - lhe quer dar, e como tal alteraria o seu IRS e o seu IRC: por favor guarde esses milhões imerecidos e indevidos - como VE reconheceu - e:
primeiro, pague um
preço justo aos produtores que lhe enchem os seus supermercados, para eles
não perderem a coragem e nunca deixarem de cuidar das terras que matam a fome
a muita gente e impendem os pirómanos de devastar aldeias e cidades, é que os
centros comerciais também poderiam pegar fogo se tal acontece por desleixo ou incúria de tais anormais: seja previdente;
segundo, com o excedente desses
milhões, que um PM louco faz questão de lhe meter no bolso, e dê trabalho a muitos jovens que
andam encostados às paredes e a vivem do RSI - pois, é quase IRS, mas de
pernas, melhor de bolsos para o ar - sabe, eu não quero que esses jovens continuem
a viciar-se e se tornem ladrões de supermercados, credo, que Portugal nunca
chegue a tal e o nosso PM não desbarate ou fuja com os milhões da Troika,
melhor, esvazie os cofres do Estado, porque ele não é e nem ambiciona ser ou tirar o tirocínio ou seguir o modus operandi que usaram outros que se diziam filósfos, engenheiros, economistas, juristas ou troskistas: é que, agora, o dinheiro chega a conta gotas e é tudo controladinho e vasculhado pelos robôs da Troika ;
terceiro, por favor devolva parte desse quinhão indevido aos seus empregados mais zelosos, a muitos dos quais tem que agradecer a sua fortuna, devolvendo-lhes parte dessa miserável TSU, mais que justo não acha?; quarto, e termino para não o esticar de mais a sua generosidade e o sem dinheiro para investir e criar mais riqueza, gostaria que Vossa Excelência - até porque já está prestes a ganhar a sua imortalidade e, agora, pode e deve pensar em amealhar capital celestial - seja realmente o Homem Generoso, Honrado e Humano que sempre foi: diga aos seus empregados e aos amigos afortunados, que também acham que o dinheiro TSU é imoral, para pensarem nos pobres e nas pessoas que esta maldita política abrilista, com todos seus vícios e desperdícios, desgraçou e lançou na miséria.
Desculpe, mas ia
me esquecendo de um último pedido: por favor, senhor Belmiro de Azevedo, use da
sua importância, da sua influência e da sua experiência para criar o
movimento dos patrões solidários e patriótas para que o nosso
país não morra de forma infame e seja enxovalhado por quem - mesmo sendo
gigante e rico - nunca teve uma alma tão grande e generosa como a nossa, nós
que, depois de descobrirmos e de sermos senhores de meio mundo - não se
esqueça - o entregamos à Humanidade¨!
Desde já, meu caro
senhor, os portugueses agradecem a sua boa vontade!
Que Deus o conserve por muitos anos aqui, mas de boa saúde, e lhe retribua por mil, quando e se precisar, o bem que agora presta à nossa Querida e muito Amada Pátria. Obrigado!
Perceberam?
Esta démarche pode
aplicar-se a todas empresas públicas e privadas, dêem elas lucro ou não, às
PPPs, às Fundações e a quem, durante anos se enriqueceu à custa do Estado e do
povo.
Chegou a hora de
retribuir e de agir, a bem ou a mal, porque para os parasitas - sejam eles
jaquinzinhos ou bons ou maus tubarões, nacionais ou estrangeiros, devedores
ou credores - Portugal, antes de morrer, poderá sempre usar a sua arma atómica: a
falência, que acertará a contas com todos !
queria terminar,
apesar da vontade que tenho de vos falar e de vos ajudar a brir os olhos,
recordando um momento da nossa História, que podia ser muito bem o espelho da
realidade que hoje vivemos.
No final do século
XV - depois de mais de 80 anos de descobertas e de missão arrojadas,
temerárias e muitas delas suicidárias - os marinheiros portugueses já
desesperavam de vencer o Cabo das Tormentas, depois de milhares vidas
perdidas e centenas de naus engolidas pelo lendário Adamastor que os doutores
e homens de ciência época se apraziam inventar para justificar os seus
fracassos. Para eles o Rei era doido, prepotente, impreparado – se nunca
ninguém látinha chegado porque carga de água alguém haveria de láchegar e
vencer o monstro ?
Que teria
acontecido se quem manda tivesse desistido e quem obedece não tivesse ousado afrontar
o monstro e cumprido, com o sacrifício da própria vida, o seu dever ?
Nunca teriam dobrado o Cabo das Tormentas e descoberto a Esperança que estava
para lá do Cabo.
E basta, porque
vocês, caros jovens, conheceis que foi de Homens como Passos Coelho –
temerários, suicidários ou mesmo, para muitos, otários – que a nossa História
e a Nossa Gesta Quinhentista – de que todos tantos nos orgulhamos – foi feita
de sacrifícios, porque, paragrasenado Fernado Pessoa, muito do nosso «
sal são lágrimas de Portugal . »
|
Caros compatriotas,
este escrevente, não tem nenhuma pretensão e, muito menos, dar lições de moral a quem quer que seja, mas tão somente e apenas
falar-vos como Homem Livre que sempre foi e como um português da diáspora que,
vivendo numa democracia exigente, sabe que os políticos do nosso país nunca
mereceram o povo que têm e foram eles que destriram o vosso
futuro.
Jovens de Portugal, uní-vos, rasgai as cartilhas partidárias e tende vergonha de pertencer a gangues mafiosos, libertai-vos da mentira e do facilitismo e ousai denunciar todos aqueles que ao longo destes 38 anos construiram a sua importância e a sua grandeza ou fortuna, à custa do vosso futuro e tratando o nosso povo abaixo de cão.
Jovens de Portugal, uní-vos, rasgai as cartilhas partidárias e tende vergonha de pertencer a gangues mafiosos, libertai-vos da mentira e do facilitismo e ousai denunciar todos aqueles que ao longo destes 38 anos construiram a sua importância e a sua grandeza ou fortuna, à custa do vosso futuro e tratando o nosso povo abaixo de cão.
Por favor, não sede cobardes nem arranjeis
bodes-expiatórios.
Se há alguém que está inocente no meio disto
tudo é o senhor Primeiro-Ministro, um homem que, como ninguém na história da
nossa democracia, precisa da vossa ajuda para livrar Portugal dos aguilhões, dos
vendilhões e dos barões que hoje se armam em “ anjos e santos ” para que o povo
continue a pô-los no altar em vez de os colocar na prisão.
Estai atentos e vigilantes, porque a dança dos lobos continua: um ano sem carne, deixou-os esfomeados !
Boa sorte, senhor Pedro Passos Coelho
Viva Portugal
Luís Macedo Martins Pereira – Luxemburgo, 14 de
Setembro de 2012
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