domingo, 23 de setembro de 2012

Do confronto de planetas nascem as Estrelas !



"    Não devemos ter medo dos confrontos... 
até osplanetas se chocam 
e do caos nascem as estrelas... "



Caros amigos,

sempre detestei os " invertebrados, os moles, os engraixadores e os yes-men ou yes-girls, aqueles que apenas sabem menear a cabeça para anuir!

Esse é o tique traiçoeiro dos traidores, sempre dispostos a tudo para agradar e, assim, pensam, melhor atraiçoar e  enganar quem neles confia.

Foi isso que aconteceu no final do Cavaquismo, do Gueterrismo e do Socratismo, os maiorais que desgraçaram a Pátria por razões diversas.

Numa década, de 1985 a 1995, o primeiro - professor de economia e incontestável senhor dos ECUS que a CEE nos enviou aos milhões e em caminhões diários, foi, incontestavelmente, o deus do dinheiro fácil e dos fundos perdidos, que prolongaram os vícios do império de quem sempre vivemos à custa.

Em sete anos de vacas gordas, de 1995 a 2002, o segundo, engenheiro das novas fronteiras e pai dos boys sagrados, que às vezes pareciam vacas, legalizou o facilitismo e o parasitismo que conduziu ao pantanal pútrido donde deveria emergir o maior bluff e falsário, fanfarrão e arrogante Alves dos Reis da democracia: José Sócrates, um pinto que sempre cantou de galo para esconcer o seu lado mais efeminado, depravado e malvado.

De 2005 a 2011, esse terceiro grande artífice da desgraça lusitana, que se  dizia engenheiro, mas nunca passou de engonhocas, de trocas e baldrocas badalhocas, que se autoproclamou filósofo das Novas Oportunidades, conseguiu a proeza de duplicar a dívida da nação, graças às bem urdidas teias de interesses e das mais pérfidas felonias.

E foram muitas! 

De PPPs a fundações ! De Institutos a Lupanares, onde satisfazia os mais reles instintos da corja dos " eunucos políticos " da sua corte.

Os cheques sem fundo que passou foram tantos que até lhes perdeu a conta !

Não admira, pois, que cego pelos rios de dinheiro que desviou para paraísos fiscais e para os bolsos dos boçais a quem hipotecou a Pátria por várias gerações, tivesse acabado como uma barata tonta, depois de baixar as calças ao FMI, ao BCE e à UE.


Se estes políticos abrilistas tivessem tido opositores à altura e a democracia - em vez de fomentar o confronto físico, a razão da força - tivesse estimulado o confronto de ideias, nunca o nosso país teria sido a poça dos vermes e dos parasitas que contaminaram os ideais da Revolução dos Cravos.

Oxalá o povo permaneça vigilante, se torne exigente e jamais permita que a " paz podre " tome conta dos partidos e de quem jurou servir a Pátria. 

O confronto de ideias e o contraditório sempre favoreu os ideiais que dignificam a Humanidade.

Nunca esqueçam que até DO CONFRONTO DE PLANETAS, apesar do caos que esse choque possa provocar inicialmente, NASCEM AS ESTRELA que iluminam o mundo.


Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 23 de Setembro de 2012.

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