domingo, 22 de agosto de 2010

Quem meteu a mão nos milhões dos Feteiras e outros?

Nestes dias, muito se tem falado da luta pela herança de um português cuja fortuna chegou a estar nos anos sessenta, entre as dez maiores do mundo. Seguramente que esse senhor Lúcio Thomé Feteira, a quem presto a minha reverência e admiração, deve ter sido um empreendedor que proporcionou a milhares dos seus trabalhadores um futuro melhor.

Pelos videos, viu-se que, afinal, esse senhor era uma pessoa simples e, seguramente, um homem de princípios, como se pode deduzir pelas suas " confissões ".
Pena que os seus herdeiros sejam tão miseráveis e não saibam honrar a memória de quem lhes legou tamanha herança.

Mas não é esse o motivo desta minha reflexão.
Como foi referido na entrevista, o senhor Feteira garante que os " democratas " feitos a martelo e da noite pró dia, lhe confiscaram um bilião e trezentos milhões de dólares! Uma fortuna colossal.

Pergunto: por ordem de quem e onde páram ou para que serviram esses milhões todos.

É que, depois da revolução, houve muito " senhor e doutor " - armado em democrata e esquerdista que meteu a mão em milhoes de contos, sem contar os cobardes e traidores que venderam as ex-colónias aos seus mentores e protectores, lançando na desgraça milhares de portugueses e colocando o país à beira da bancarrota.

Depois, houve quem metesse a manápula nos milhoes da CEE !

Os fundos perdidos fabricaram, alimentaram e atiçaram a argúcia de muitos bandidos. Esse maná foi a ocasião que fez muito ladrão.

Hoje, com Portugal em bancarrota e falência técnica, continua a dança dos lobos predadores e saqueadores.
Não havendo mais " latifundiários ou magnatas " para depenar, os decisores da República, lá vão contraindo empréstimos para poderem continuar a satisfazer os instintos dessa corja parasita e desnaturada.

Cambada de larápios !

O que acabo de escrever é sabido e dezenas de esquemas foram descobertos, durante os 36 anos que Portugal tem de libertinagem - porque seria uma desonra para a Liberdade - houve até quem fundasse bancos para desviar biliões, outros " aladinos " esfregaram o bestunto e tiveram a brilhante ideia de inventar as fundaçoes, verdadeiros distribuidores automáticos de potes de " alvíssaras ", de cheques encapotados de robalos, dentro de Mercedes ou carros de alta cilindrada, quando não são honorários para pareceres e estudos fantasmas de obras virtuais ou não aparecem por obra de algum santo protector num cofre dee um paraiso fiscal.

Que país é este?
Acham que sem justiça, pode haver democracia ?
Portugal vive sob a mais sórdida ditadura do silêncio cúmplice de quem vai dando cobertura legal a tais criminosos.


( continua )

LMP - Luxemburgo, 22-08-2010

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