quinta-feira, 23 de abril de 2020

Um mundo de ditadores, corruptos e ladrões !

Visitantes do Espaço Cibernético
Leitores ocasionais e demais
que por aqui passais !



Todos nós sabemos que o mundo corre para o abismo a uma velocidade louca, mas todos fazemos orelhas moucas e deixamos a consciência empoeirada e pendurada, como velharia fora de moda e, sobretudo, sem valor, no cabide do desleixo, porque outros valores se levantam em bicos de pés e passam à frente, atropelando tudo na sua passagem: a ganância está na génese de todas as ditaduras.

Como disse Rui Barbosa, advogado, escritor e diplomata brasileiro, " de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Isto é o espelho do mundo em que vivemos há muito tempo, há muitos séculos !
O planeta é verdadeiro, mas a falsidade do homem acabará com ele: a Humanidade ignora e despreza a verdade, porque a mentira é o traje da aparência, da vaidade, e o caminho mais fácil para parecer alguém e se julgar importante.

A verdade é para a ingénua e fraca gente ! 

E, como se viu recentemente com os ataques suicidas do Estado Islâmico, mais vale um idiota útil ou um fanático disposto a fazer explodir e para ir dormir com as 70 virgens de Alá, que 200 milhões de pessoas de bem, que, mesmo sendo vitimas dos desmandos criminosos de políticos corruptos, nada fazem, esperando sempre que alguém se sacrifique por eles.

Os mais perigosos, nunca são os nossos inimigos declarados e identificados, por mais virulentos ou violentos que sejam, mas sim os falsos amigos, aqueles que vão comer a nossa casa, nos abraçar, antes de nos assassinar a sangue frio.

Ora as democracias do mundo estão algemadas por pseudo-democratas, canalhas com aura de santo, que passam a vida e o mandato que lhes é conferido paras servir o povo, a urdir e a tecer teias de interesses, muitas vezes com a cumplicidade do poder Legislativo e Judiciário, de maneira a blindar a impunidade das suas acções criminosas.

E esse modus operandi aplica-se invariavelmente a todas as instituições nacionais e internacionais, onde há sempre uns peões a servir os interesses dos ditadores políticos ou económicos, porque o dinheiro é o verdadeiro deus do mundo.

A democracia tornou-se o álibi e o salvo conduto de todas arbitrariedades e raramente, no quadro das suas opções políticas, são responsabilizadas penalmente, mesmo provando-se se trata de práticas fraudulentas evidentes e a gestão danosa do erário público.

A sanção política, com a rejeição, mais tarde, nas consultas eleitorais, não só não basta como é, muitas vezes, um estímulo a roubos colossais, numa lógica de " mais vale 4 anos no poder e roubar centenas de milhões, que passar a vida a servir ingratos por uns tostões.
É isso o que se tem verificado, nomeadamente, no Brasil, como demonstraram os casos de justiça do Mensalão e da Lava-Jato, e os biliões da sobre facturação fraudulenta de contratos estatais, com centenas de milhões a servirem de propina e a enriquecerem, da noite para o dia, centenas de políticos e empresários, quando, alguns atrás, com o regime militar, a cobiça dos corruptos era saciada com montantes bem menores.

A corrupção é como a cocaína, quanto mais pura e mais dura, maior é a dependência e a destruição que ela provoca, com um desfecho fatal, na grande maioria dos casos.

No mundo, há dezenas de países dominados pelo narcotráfico e por uma corrupção tão impiedosa, que será quase impossível, evitar uma bancarrota de consequências inimagináveis, porque, de facto, já vivem em falência técnica, como o Estado do Rio de Janeiro, com salários em atraso e com dívidas astronómicas, que hipotecam as gerações futuras.

Tudo isto é fruto da falta de complacência, da benevolência e da jurisprudência dúbia e perniciosa das sociedades democráticas, onde o crime quase sempre compensa, porque protegidas por falsas ONGS, ditas de defesa do Ambiente e dos Direitos Humanos, mas que na realidade são lobbies criados para defender organizações criminosas.

O crime puro e duro do mundo obscuro onde tudo se faz às claras, sob o manto institucional, de uma cleptocracia petulante, arrogante, inumana, depravada, nauseabunda e pestilenta, que a pseudo-democracia armadilhou com leis feitas sob medida para criminosos poderem roubar e matar impunemente, sem se preocupar com as consequências dos seus actos.

Leis como fim da prisão em segunda estância e o abuso de autoridade, claramente para que bandido possa desfrutar ad eternam no espólio dos seus roubos, milhões entretanto desviados para paraísos fiscais.

décadas que os povos vivem de mentiras e de aparências, mendigando subsídios, esmola, adoptando subterfúgios para obter vantagem e, tais parasitas dissimulados, armados em coitadinhos, viver à custa de gente honesta que trabalha e paga os seus impostos, porque, como dizia Margareth Tchatcher, a Dama de Ferro, Primeiro-Ministro que afrontou e derrubou os sindicalistas proletários que queriam paralisar a Inglaterra, não existe dinheiro público, mas somente dinheiro dos pagadores de impostos ".

Cada povo tem o governo que merece, e cada governo só adopta comportamentos e práticas políticas criminosas, quando o povo as permite e plebiscita a cada eleição.

Antes de se tornar colectiva, a corrupção é individual e nasce no íntimo de cada ser humano, e passa pelo livre-arbítrio, o crivo do carácter de cada um, das suas opções morais, políticas e sociais.

Por isso, se o mundo está entregue a ditadores corruptos e ladrões, é porque nós os elegemos, não os fiscalizamos, não os responsabilizamos e não os sancionamos e toleramos todas as suas leviandades, as suas opções, por convicção ou interesse, e as acções fraudulentas e as exacções criminosas.

O estado do mundo e da sociedade é o espelho de cada cidadão, activo ou passivo, honesto ou corrupto, desleixado e irresponsável , conivente e cúmplice ou o cidadão consciente, responsável, exigente e incorruptível.

Antes de julgar e apontar o dedo, nunca se esqueça que sempre o direccionamos a alguém, sobram 3 apontando para nós mesmos.

Aqui deixo o link de artigos escritos em 1999, antes da reeleição do Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, e publicado no Jornal Contacto do Luxemburgo.

https://ludmacmartinson.blogspot.com/search/label/N%C3%B3s_E_Pol%C3%ADticos

https://ludmacmartinson.blogspot.com/search/label/Totus%20Larapius

https://ludmacmartinson.blogspot.com/search/label/Criminosos

Luis Macedo Martins Pereira
Luxemburgo, Portugal, Brasil . Cidadão do mundo
NB: link de artigos escritos h'a anos 

h

Sem comentários:

Enviar um comentário