Viajantes do Espaço Cibernético
Leitores ocasionais e demais que por aqui passais !
Há cerca de 10 anos,
depois da inauguração do escritório da minha empresa, numa localidade de média dimensão para o Grão-Ducado do Luxemburgo, com pouco mais de 3.000 habitantes, num desses dias de Verão ensolarados, quando apetece as portas e vir pegar sol, fui interpelado por um um jovem aposentado, um sessentão, que passeava o seu cachorrinho.
- Boa tarde, que maravilhoso dia de sol ! - exclamei eu sorrindo.
- Boa tarde, senhor Macedo, realmente está um lindo dia ! E os negócios, a crise já passou ( a do SUB PRIME 2008 ) ?
- O pior já passou e vai melhorar, porque ao Luxemburgo não para de chegar gente, que vai precisar casas e apartamentos para morar, alugando ou comprando ! - respondi eu confiante.
- O que é para você um BOM LUXEMBURGUÊS ? - questionou inopinadamente com um ar malicioso no olhar, segurando o cachorro pela trela.
- Desculpe, mas esqueci o seu nome ...
- Schmit, Jos Schmit ! - respondeu ele prontamente !
- Pois bem, senhor Schmit, para mim um BOM LUXEMBURGUÊS, é toda a pessoa que, vivendo legalmente no país, trabalha, paga honestamente os seus impostos, respeita a Lei, as Pessoas, os Bens e as tradições luxemburgueses, independentemente do lugar onde nasceu, do tempo que aqui vive, e da cor da pele e da religião que professa, porque é essa pessoa activa e contributiva que lhe paga a sua pensão e lhe permite desfrutar de uma velhice tranquila:
esse é um BOM LUXEMBURGUÊS, porque tem aqui muito Letzbuerg que passa a vida a arranjar desculpas, muitos mesmo chegando a mutilar-se para auferirem uma pensão por invalidez e poderem viverem sem trabalhar, como parasitas ordinários que são!
esse é um BOM LUXEMBURGUÊS, porque tem aqui muito Letzbuerg que passa a vida a arranjar desculpas, muitos mesmo chegando a mutilar-se para auferirem uma pensão por invalidez e poderem viverem sem trabalhar, como parasitas ordinários que são!
- Muito boa tarde, senhor Macedo ! - adiantou ele, apertando-me a mão, sorrindo e seguindo o caminho.
O meu pensamento político está resumido na minha definição de um bom cidadão aqui ou em qualquer parte do mundo: ser activo, contributivo e respeitador, exercendo a liberdade e a actividade com responsabilidade e solidariedade.
Tudo o que implica viver à custa de alguém, sonegar impostos, desrespeitar as leis, as pessoas, os bens e as tradições que quem nos abre as portas e os braços, é contra a minha natureza.
Aos 20 anos aprendi que a Liberdade não se negoceia e paguei um preço muito para ser e viver livre, exercendo os meus DEVERES para ser digno de reclamar e de lutar pelos meus DIREITOS, se alguém, algum dia, ousar pô-los em questão !
A minha dignidade não aceitar ser deturpada ou roubada por alguns desses goldens boys políticos, irresponsáveis, que gostam de ser generosos com o dinheiro dos nossos impostos.
A minha dignidade não aceitar ser deturpada ou roubada por alguns desses goldens boys políticos, irresponsáveis, que gostam de ser generosos com o dinheiro dos nossos impostos.
Por isso, não admito que alguém possa ser um fardo para a sociedade, excepto em situações de fatalidade.
Sou contra os rendimentos sociais de inserção, para quem, podendo e tendo saúde, não está disposto a trabalhos de interesse geral, independentemente das suas habitações ou capacidades profissionais.
Também não admito que a sociedade preste assistência a refugiados, emigrantes ou etnias que não respeitem a Lei do País a quem mendigam esmolas ou tratamentos de favor, porque ninguém tem DIREITO a nada, se não cumpre o DEVER correspondente: dar trabalho para receber salário ou uma compensação.
Detesto coitadinhos, manhosos, corruptos, ladrões, covardes, mentirosos, farsantes, chicos-espertos, parasitas e defensores de gente que não presta, como os jornalistas enviesados e os revolucionários de canapé, e as suas manhas e patranhas, em vez de me comoverem, com me revoltam e em mim aguçam e inflamam o implacável desejo de justiça.
Criminoso, seja ele qual for, tem que pagar e não pode ser um peso para a sociedade e um virus da humanidade !
O socialismo, auto-proclamado defensor da igualdade social, das minorias e advogado das causas fracturantes e tão generoso com o dinheiro dos outros, é uma aberração tóxica, uma ideologia viciosa e altamente nefasta para a vida em sociedade.
Detesto coitadinhos, manhosos, corruptos, ladrões, covardes, mentirosos, farsantes, chicos-espertos, parasitas e defensores de gente que não presta, como os jornalistas enviesados e os revolucionários de canapé, e as suas manhas e patranhas, em vez de me comoverem, com me revoltam e em mim aguçam e inflamam o implacável desejo de justiça.
Criminoso, seja ele qual for, tem que pagar e não pode ser um peso para a sociedade e um virus da humanidade !
O socialismo, auto-proclamado defensor da igualdade social, das minorias e advogado das causas fracturantes e tão generoso com o dinheiro dos outros, é uma aberração tóxica, uma ideologia viciosa e altamente nefasta para a vida em sociedade.
Na verdade, como disse Rui Barbosa, advogado, escritor e parlamentar brasileiro do início do século XX,
" a regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade... Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. "
E, de facto, assiste-se a uma inversão de valores, tão bem expressa no desabafo que o mesmo Rui Barbosa proferiu:
" De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto. "
O mundo vive em permanente contradição, dizendo uma coisa e, no poder, fazendo outra, bajulando antes e debochando depois, porque, como dizem textos judaicos, "a arte de agradar muitas vezes encobre a arte de enganar. "
Aqui deixo algumas sobre a política, arte de iludir que vai destruir o mundo:
Política é a arte de convencer. Numa eleição, enquanto a maioria dos políticos tenta achar alguma forma de enganar, a maioria dos eleitores procura se enganar de todas as formas.
Politica é a arte de enganar o povo: se unir de qualquer jeito, com quem quer que seja, pra se manter nas tetas...comendo file mignon !
Politica é a arte de convencer iludir e enganar,é por isso que se chama DOGMA igual a religião,vejam como estão um dentro do outro.
Políticos todos são DEMAGOGOS,política demagógica é a arte de CONVENCER, ILUDIR,ENGANAR,TRAPACEAR.
O dia que entenderem isso,deixaram de
idolatrar funcionários públicos.
A política é a arte de conseguir posições ilegítimas,enganar os outros e assim conseguir dinheiro roubado, ela é mais sofisticada do que o crime.
Como dizia Aristóteles, o homem é um animal político, ao serviço do bem da sua polis - cidade -, mas hoje o homem político é um animal ao serviço do mal.
Qvo Vadis, Mundo ?
Luís Macedo Martins Pereira
Luxemburgo, Portugal, Brasil - cidadão do mundo
Sem comentários:
Enviar um comentário