domingo, 14 de outubro de 2012

Os pais da desgraça geraram um país de desgraçados !!!

No 1º de Maio de 1974, sete dias depois da Revolução, percebi que o povo estava a ser manipulado e o país conduzido ao gólgota: bastava ver a " boçalidade " triunfante dos " camaradas " a quem pediam que levantassem bem alto o braço, cerrassem, brandissem firme o punho e gritassem a gargantas bem regadas de tintol e os beiços ainda a cheirar a pataniscas " o povo unido jamais será vencido ! "

Puro engano !

O povo, unido pelo dogma do " socialismo " - assente na vilanagem e no saque do dinheiro dos outros e do erário público - rapidamente associou e casou o xuxalismo com o despesismo e passou de poupador a gastador irresponsável, dandos ganas à boçalidade,  votando sempre nas " sereias " do sacrossanto Soares, o pai da democracia e da vida fácil, a quem nem 2 intervenções estrangeiras retiraram a aura de fixe e de porreiro, mesmo quando enchia o povo de porrada, quando andou de calças caidas e de mão estendida ao FMI.
Bom, se naquela época já existissem as redes sociais, nunca o só ares de democracia teria sido Presidente e padrinho da gentalha reles, sacana e canalha que lhe sucedeu !

O homem disse tantas e tão disparatadas ao longo do seu consulado e do seu reinado que nem vou perder tempo com essas " bacoradas " desbocadas engendradas e proferidas pelo bacano progenitor do xuxalismo dos boys depravados e das causas " imorais " a eles associadas. 

De povo humilde, trabalhador e poupado, os portugueses, - iludidos pelas promessas dos seus maiorais e drogados pelos fundos e pelos subsídios internacionais, nomeadamente da CEE que aqui chegavam na forma de ECUS, contra o abandono da nossa soberania e a traição do nosso povo, - pois é, os portugueses, depois de pedintes, tornaram-se um povo pedante, arrogante, subsidiodependante e boçal irresponsável, que não parou de se vender por uns míseros ECUS e dar votos de confiança a quem lhe dava músical celestial.

De repente, Portugal, o nobre arruinado que, depois de vender as colónias e de gastar as reservas de ouro amealhadas por um gestor a quem chamaram ditador, não tinha onde cair morto, quis mostrar ao mundo a grandeza que não possuia, contruindo Expos, Euros, Autoestradas e inventando Fundações e sociedades filantrópicas, todas exímias na arte de agradar e de esbanjar os dinheiros que aqui chegavam, dizia-se, a fundo perdido e a custo zero, oferecidos por uns lorpas da Europa que, porque não tinham sol e praia como nós, não tinham onde os gastar.

Assim se justifica a ligeireza com que os ditos orgãos da nossa soberania aprovaram os mais mirabolantes projetos dos governantes que se foram sucedendo no Poder : a fome de comer com todos sempre primou sobre a consciência dos doutos e a defesa dos tolos!

Muitos desconfiavam e sabiam que meio mundo andava a governar-se e a safar-se à  grande e à francesa à custa do erário público, mas poucos ousavam denunciar e muito menos chatear os " traficantes xuxalistas " porque, como todos estavam dependentes do Estado, melhor seria não denunciar as ilegalidades e mexer no formigueiro, metendo-se onde não eram chamados, e causar problemas aos tipos fixes e porreiros de quem dependiam.

Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta!
Quem cala consente e que não se sente não é filho de boa gente!

Está tudo dito e aqui fica provado porque razão Portugal sempre será um país maldito e adiado !!!

Com povo assim tão reles e palhaço não pode haver melhor garantia para o fracasso !!!


Luis Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 14 de Outubro de 2012

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