terça-feira, 9 de outubro de 2012

República & Democracia de Paxás e de Marajás: os chulos do povo!!!

Olá,

cada vez que ouço certos políticos, no activo ou em dourado retiro, fico pior que estragado, tanta bílis me provocam esses latados desavergonhados, que o povo incauto e ingénuo idolatrou, nunca percebendo que a arte " habilidosa " de agradar desses senhores e doutores - todos mais falsos que Judas - sempre  escondeu, na realidade, uma arte ardilosa de enganar.

Foi assim, com raras excepções, desde a fundação da nossa nacionalidade, por isso Portugal, apesar do Império que teve, nunca passou de um país adiado, abortado e resignado ao seu triste fado. 

Ao povo sempre bastaram, de décadas a décadas ou de séculos a séculos, umas fantasiosas larachas transformadas em miríficas ou mirabolantes façanhas, com que as elites pedantes e arrogantes dissimulavam as suas patranhas, para tudo ir pelo melhor nesse país de brandos costumes à beira-mar plantado, mesmo quando, no auge das descobertas, se fundaram as misericórdias para matar a fome ao povo.

Esse pobre coitado, que o hino içou à categoria de Nobre ( povo ) nunca passou de um pau mandado, por isso sempre foi presa fácil para os mil e um Paxás e Marajás, que o país foram impunemente saqueando, desde a Monarquia até à República !

Só que com a DEMOCRACIA e a consequente Liberdade para usar o livre arbítreo, tudo deveria melhorar , mas tudo piorou, porque esse BEM inestimável, - que é a Liberdade de decidir e de ser actor do seu prório Destino, - nunca foi exercido com Responsabilidade, Exigência e Excelência.

Por largos anos, o povo delegou o seu poder nas mãos de " ditadores " encapuzados de " amáveis e generosos democratas ", sempre a sorrir e a prometer o que não podiam, não tinham e não lhes pertencia, graças a uma dívida irresponsável que hipotecou o presente e o futuro da Nação por um século. 

No fundo, sob as luzes da ribalta, o político peralta sempre cantou a música que a malta gostava de ouvir !

Foi assim que o só ares de " socialismo " contaminou a alma e lavou a mente do zé-povinho que, da noite para o dia, pensou que tinha chegado a hora de tirar a barriga da miséria e de viver à grande e à francesa com o dinheiro dos outros.

A Revolução dos Cravos, que pariu a  Liberdade na madrugada de 25 Abril de 1974, rapidamente se transformou na Oportunidade de Ouro para CRAVAS da pior estirpe, uma espécie de Lobisomens da pseudo Democracia, ou, quiçà, uns Doctor JeKILL e Mister Hyde.

Até parece que os mentores e os progenitores da Abrilada sofriam todos de bipolaridade. 

Só assim explica a facilidade com que os seus filhos e afilhados mudem da euforia estratosférica, do bestial mundo cor de rosa e do país das maravilhas para, num ápice e sem acabar de beber o cálice da realidade, a tenebrosa depressão da besta condenada à maldição eterna, neste país de coitadinhos que o diabo escolheu para plantar o inferno.


À força de idolatrar falsos Doutores o povo cego foi alimentado o ego de verdadeiros estupores que, de tanto inchar, se metamorfosearam em horrendos Adamastores.
Isto foi o que deu ao povo pigmeu e indolente ter passado a vida a brincar aos gigantes !!!

Chegou a hora de limpar Portugal dessa escumalha sacana e canalha que, artífice de uma Revolução manipulada, sempre viveu como Paxá e Marajá à custa do povo e da Pátria amada!!!


Raios partam e o diabo carregue esses chulos todos !

Luís Macedo Martins Pereira - Luxemburgo, 09-10-2012

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