Essa mania de os portugueses se tratarem por senhor doutor e senhor doutor professor ou engenheiro os eleitos e os servidores públicos é próprio de povos de terceiro mundo, onde a subordinação escraviza a dignidade humana.
Esse mau hábito lusitano é meio caminho andado para o compadrio e o suborno, porque evidencia a fragilidade moral e psíquica de quem se presta a tal submissão.
França ou no Luxemburgo, por exemplo, o PM e Presidente do eurogrupo, talvez a personagem mais credível desta europa, o senhor Juncker, nunca foi tratado por doutor.
Aqui, independentemente do diploma, da profissão, do mérito, do prestígio e da possição social, somos todos tratatos do mesmo modo: " monsieur ou madame ", senhor ou senhora, na rua, nas repartições públicas ou nas mais diversas manifestações sociais.
Vocês nem imaginam como, esta simples medida, pode mudar radicalmente a maneira de SER e de ESTAR, na vida e no mundo, dos portugueses.
Será assim tão difícil olhar as pessoas olhos nos olhos e portar-se simplesmente como gente, sem soberba nem submissão?
Espero que esse seja apenas um dos primeiros passos do senhor que for eleito presidente do PSD.
LMP - Luxemburgo, 21-03-2010
Sem comentários:
Enviar um comentário