Como já escrevi há mais de 30 anos, Portugal nunca foi capaz de se libertar dos " bufos e dos chulos " que haviam servido Salazar e a ditadura, mas, pior que esses foram os parasitas e sanguessugas " perfilhados ", adotados e " paridos " pela democracia, desde 25 de Abril de 1974.
Primeiro foi a democracia " proletária " da foice e do martelo, que meia dúzia de gatos pingados conseguiram, graças às conivências e complacências dos mentores do PREC, COPCON e dos larápios da propriedade privada que, para compensar a descolonização cobarde se apropriaram de milhares de hectares de terrenos de cultivo, a pretexto de uma reforma agrária igualitária, a única forma de contentar os " operários " que se armavam em revolucionários e erguiam o punho ameaçador, quando o PC e os partidos esquerditas precisavam de capangas para intimidar os " reaccionários ".
Depois tivemos uma década de " mama " comunitária com a adesão à, então, CEE e os governos do PSD liderados por Cavaco Silva, em que alguns " laranjinhas " puderam entrar para a função pública, saneando e vingando-se dos " conumas " e dos otários que o compadrio reinante havia premiado.
Finalmente, e depois da travessia do deserto, surgiram os " boys " cor-de-rosa a reclamar " jobs " ao engenheiro Guterres e, aí sim, foi o descalabro total, como o próprio reconheceu ao fugir como um rato no meio de um pâtano de promiscuidade e opacidade.
Se alguém pensou que os " meninos e as meninas " do partido da rosa estavam fartos, enganou-se porque, com o golpe de estado constitucional do Presente Sampaio e a consequente eleição de um " boy " genuíno e com pedegree " apparatchick ", foi fartar vilanagem, como provam as escutas " casuais " deste caudilho " sui géneris " engendrado pelo socialismo da chupeta e da esmola, com que o " general " foi matando a fome aos inúteis e aos " boys " que, por falta de bestunto e de " canudo " nunca conseguiram arranjar assento à mesa dos " eleitos " da grande confraria PS.
É esta promiscuidade e a consequente opacidade que há mais de 35 anos vem " gangrenando " o Estado e saqueando impunemente a república portuguesa, mal do nosso futuro.
Agora, face a está ameaça fatal, ou exercemos corajosamente a nossa responsabilidade e erradicamos de vez este problema cultural e social ou nos acovardamos e nos tornamos cúmplices da morte lenta da pátria-mãe, que nunca foi merecedora de filhos tão degenerados.
Hoje, sob pena de não conhecermos os arcos-íris de amanhã, é nosso dever lutar para erradicar a gangrena de Portugal.
LMP - Luxemburgo, 31-03-2010
Por acaso, descobri alguém que partilha muitas das minhas opiniões.
«Corrupção política é o problema mais grave do país» –
João Cravinho Por Redacção
João Cravinho lamenta que o não tenha uma estratégia formal para combater o fenómeno da corrupção política, que o antigo ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território diz ser «o problema mais grave que o país enfrenta».
«A corrupção política é o problema mais grave que o país enfrenta, o principal problema do país ao nível da corrupção», afirmou, segundo a TSF, esta terça-feira, na comissão parlamentar para o acompanhamento do fenómeno.
«A corrupção política está à solta», sublinhou. João Cravinho reconheceu não encontrar ninguém que defenda esta ideia publicamente, além de si. Ainda assim, elogiou o trabalho do presidente do Tribunal de Contas, Guilherme de Oliveira Martins, ao nível da corrupção administrativa.
A Assembleia da República «tem de formalizar procedimentos que obriguem» à prestação de contas com regularidade, na opinião do socialista, que em 2006, como deputado, apresentou um pacote contra a corrupção rejeitado pela própria bancada.
Agora eu pergunto:
Por que razão nunca aceitou o PS as propostas deste eminente socialista?
Resposta:
Porque o poder clientelista e corporativista do PS está alicerçado na corrupção, nos tachos chorudos dos " golden-boys " e das " esmolas " dos miseráveis que votam PS para não morrerem à fome ou utilizam o RMI para comprar droga, sem contar os " milhões " desviados com a derrapagem sistemática das contas das grandes obras públicas que hipotecaram o futuro de Portugal e estão a asfixiar o sonho e a Esperança das gerações vindouras... etc, etc
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