Caro Passos Coelho, nesta hora de triunfo, vai precisar de muita determinação para não cair na tentação de " distribuir " " jobs aos laranjinhas ".
Os verdadeiros amigos saberão recusar tais " benesses ", e manter-se bem longe, porque só assim ficará com legitimidade para limpar a " escumalha " e os " cancros " parasitas que vegetam à custa da vaca leiteira que se tornou o estado.
É preferível ter um " opositor " competente que um " lambebotas ".
Sá Carneiro fez o mesmo: para ele, só a competência e a verticalidade contavam.
Antes de sanear os " inimigos " torna-se prioritário disciplinar e estabelecer metas aos seus colaboradores mais próximos e deixar claro que qualquer traição ou abuso de poder será sancionada imediatamente.
Nunca mais ninguém poderá brincar em serviço e, muito menos, fazer algo que o posso incriminar, mas, se tal acontecer, exijam-se responsabilidades e accionem-se as sanções penais ou políticas que a lei permite, para que ninguém se " permita " agir como um fora da lei ou julgar-se acima dela.
Uma nova ação prossopõe uma nova mentalidade, mais exigente e mais responsável.
É com um " comportamente irrepreensível " e um " exemplo " incorruptível que deve assentar a toda a sua estratégia governativa.
Portugal vive nas trevas e está sujo, física e moralmente, e, assim, nessa terra contamidada, nessa podridão, não há semente que germine, cresça e dê frutos sadios.
Sei que é diferente e vai mostrar aos seus mais acérrimos detratores e aos mentecaptos parasitas que, só assim, Portugal deixará de ser um país adiado e uma república de bananas e sanguessugas.
Estabeleça-se o primado do mérito, do respeito, do trabalho, da excelência e da responsabilidade para que Portugal recupere o lugar que já foi dele no pódio das nações que um dia foram " motor e luz " do mundo.
Boa sorte, Pedro Passos Coelho!
LMP - Luxemburgo, 30-03-2010
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