A maioria dos portugueses tem do Estado Social o mesmo conceito que tem de " Amizade ": julga que pode tudo exigir sem nada retribuir, pedir e não devolver e pensa que o Amigo tudo pode perdoar e tolerar.
Ora é precisamente o contrário: ao amigo deve-se lealdade, transparência, solidariedade, assistência, em caso de necessidade, mas, sobretudo frontalidade e responsabilidade acrescida para que nada de mal lhe aconteça.
E o que tem acontecido há décadas?
Os portugueses têm vindo a atraiçoar e a saquear o Estado Social, pondo em risco a sua solvabilidade e, consequentemente, a sobrevivência. E tal " degeneração ", mais que ao povo humilde, é às elites políticas que isso se deve, porque elas são responsáveis e cúmplices dos maiores saques perpretados contra o Estado.
Hoje, mais do que nunca, por força da dívida pública e da crescente exigência da longevidade, devemos acabar com os " deliquentes " que vivem à custa do Estado, sejam eles " depedentes " das esmolas estatais ou " padrinhos " dos gangues mafiosos que gravitam na órbita Estatal.
Há verdadeiros marajás políticos que passaram a vida a " ludibriar " e a " saquear " o erário público, desde altas patentes militares a " eleitos " que se aproveitam da imunidade para urdir as mais sórdidas maroscas, distribuindo " benesses " a comparsas e correlegionários.
Cuidado, Portugal está entregue a uma " bicharada mutante "!
Quem pensar que velhos remédios erradicarão tais " vírus cancerígenos, engana-se!
Nenhum homem só conseguirá resolver este problema, sobretudo nesta " republica de bananas e de parasitas, moinantes, mesquinhos, manhosos e mafiosos, cujo designio vital é vegetar e arrastar-se miseravelmente pelos lamaçais da mediocridade e da " boçalidade ".
Com tantos furadouros e " sumidouros " não há Estado que resista a tão ignóbil " sangria ".
E você de que lado tem estado?
LMP - Luxemburgo, 01-04-2010
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