segunda-feira, 12 de abril de 2010

Passos de Portugal !

Durante muitos anos, mesmo quando a unanimidade parecia sagrada e inquestionável, desmascarei " as ícones " da política lusitana sem a menor hesitação e isso desde o 1ºde Maio de 1974, quando - pela avenida Almirante Reis, em Lisboa - me apercebi da espécie de " bichos " a que Portugal estava entregue, passando pelo PREC e pelos governos que se seguiram até agora.

Aqui, num congresso da Confederação da Comunidade Portuguesa do Luxemburgo - CCPL, de quem fui membro da direção -, ousei declarar - contra os demagogos " iluminadados " que defendiam a implementação e a imposição da língua portuguesa no currículo escolar luxemburguês - que eu preferia mil vezes que um luso descendente não falasse ou se exprimisse mal na língua materna, mas que fosse um homem ou uma mulher de sucesso e feliz, que um dia ter a profunda tristeza e a vergonha de ver o português como a língua dos escravos, dos marginais e da escória da sociedade deste país miniatura, qual " pigmeu " que se tornou um dos gigantes e motores políticos da CECA-CEE-UE, (de)mo(n)strando - como Portugal fizera cinco séculos antes - que a grandeza e a força dos homens e das nações não se mede em centimentos, quilómetros quadrados e, muito menos, em número de ogívas nucleares!

Como com Guterres - a quem previ com dois anos e meio de antecedência a sua fuga do pântano - tal salto de rato de barco, antes do naufrágio - ousei afirmar com a convicção da minha consciência - a única entidade a quem obedeço em todas as circunstâncias - que Pedro Passos Coelho seria líder no PSD contra os (tu)barões, os conspiradores da treta, os revanchistas invejosos, os ressabiados e os falhados. Também escrevi que a sua vitória seria expressiva e inequívoca ( com mais de 55% ), porque ele tinha a aura de quem é portador da Fé e da Esperança de ver chegada a hora dos seus ideais e, sobretudo, se sabe designado pelo destino para cumprir a sua missão, rotulada de messiânica - pelos agnósticos e os incrédulos que nunca acreditaram em nada e, muito menos neles próprios - e de titânica - por aqueles quem nunca se levantaram do chão e sempre preferiram ratejar e arrastar-se pelos lamaçais da malidicência, da mendicidade, da insignificância e da mediocridade...

Dos fracos nunca rezou a história e sempre foi de curta duração a vitória dos cobardes, dos usurpadores e dos boçais que se armam em " democratas e socialistas " e utilizam as luzes da ribalta para ofuscar a podridão que sempre carregaram e para, assim, ludibriando os ingénuos e os incautos ou pobres e miseráveis de espírito, melhor deitar a mão ao erário público e, sobretudo, destruir o código genético da nação portuguesa.

Agora, que foi oficialmente investido pelo seu partido e incumbido de realizar o sonho de um Portugal melhor, mais justo e mais própero, mais solidário e responsável, Pedro Passos Coelho só tem que cumprir o que prometer e fazer aquilo em que acredita com a mesma convicção, a mesma ousadia, a mesma coragem e a mesma determinação com que conquistou a confiança dos militantes do PPD/PSD.

Por mim, só peço a Deus que o proteja dos " vermes e dos vírus " da sociedade portuguesa, e faço votos para que os " astros " e a conjutura económica mundial lhe sejam favoráveis porque há " mudanças " que - neste mundo - nenhum messias consegue executar sem um pouco de sorte, sem a ajuda firme de homens valorosos e leias e a tenacidade de quem tiver que desbravar os " matagais " e cortar as lianas da corrupção tentacular e de secar de vez os lamaçais e os pântanos da promiscuidade que se entranhou " nos anões morais " que nos representam e(des)governam há décadas.

Boa sorte e coragem, Passos de Portugal !


LMP - Luxemburgo, 12-04-2010

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