terça-feira, 13 de abril de 2010

O paradigma da Reciprocidade no Estado Social !


Finalmente, e porque o tempo urge e os ladrões são mais que muitos, os portugueses começam a acordar para a dura realidade e a perceber de que o Estado Social se esgota se o princípio dos vasos comunicantes não funcionar plenamente, isto é, se os Direitos e os Deveres estiverem intima, ativa e permanentemente ligados e funcionáveis.

Este paradigma de Reprocidade é a condição " sina qua non " da sobrevivência do próprio Estado, como garante dos Direitos e guardião dos Deveres de todos os cidadãos.

É imoral, injusto e vergonhoso que qualquer pessoa receba o que nunca mereceu e passe a vida a ser um sugadouro do suor de quem contribuiu arduamente para o fundo de solidariedade social, mas é " irracional ", irresponsável e criminoso que tais " parasitas " possam beneficiar da complacência do Estado ou de quem, incumbido de aplicar a lei e zelar pelos interesses e a existência do próprio Estado, que paga, passa a vida a traí-lo.

O futuro e os fundamentos do próprio Estado estão ameaçados de colapso iminente por tais comportamentos e incúrias, porque ninguém sabe ao certo em que estado se encontram as finanças públicas.

Se fossem pessoas de bem e cidadãos honestos, exigentes e responsáveis, os portugueses já teriam " descoberto " uma maneira de acabar com as práticas mafiosas que reinam impunemente nas cúpulas do Estado e chamado à pedra quem deixou a Nação descer tão baixo.

Mas, decididamente, ou Portugal está entregue a " bichos " desprovidos do mais elementar espírito de sobrevivência ou os homens e as mulheres da lusitânia se transformaram em mutantes, perdendo a vergonha e a pouca dignidade que lhes restava.

Aliás, penso que tudo na sociedade portuguesa está formulado ao contrário e, neste caso, era o Dever de construir e não o Direito de destruir que deveria colocar-se em primeiro lugar.

Assim, sem rei nem roque, Portugal tornou-se no país da pouca-vergonha elevada à milionésima potência da imoralidade, da promiscuidade e da leviandade.

Portugal é hoje, pois, um miserável suicidário adiado que sobrevive como um otário à espera de mais um subsídio de subsistência!
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Até quando?


LMP - Luxemburgo, 13-04-2010

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