Com este " socialismo " não é preciso ser culto, ser competente, ser honesto e íntegro, o que conta é o canudo e a cunha, para " comer " lorpas e palermas cheios de princípios e valores que não rendem euros nem compram nada !
Nas escolas, para começar, eliminaram-se todos os deveres da criança e do aluno: agora ninguém chumba, ninguém precisa de saber e demonstrar aptidões e capacidades para ser doutor, porque o canudo depende dos anos passados com os livros debaixo do braço e dos " amigos dos papás ".
O aluno tem direito a faltar, a chegar atrasado, a insultar colegas e professores, a destruir as instalações e mesmo a boicotar o acesso ao saber aos " filhos dos ingénuos ", sem contar na venda de droga, na violência gratuita e a chantagem permanente sobre quem não for boçal da mesma laia.
Nas empresas, pouco importam os resultados e a produtividade, porque o que conta é ter emprego: trabalho é para os " monhés " que usam cravo na lapela uma vez no ano, por ocasião do dia do trabalhador.
Os gestores públicos sabem que ninguém lhes exigirá responsabilidades, por isso contentam-se em vegetar e esperar a hora para dar o golpe nos cofres do Estado e nos bolsos dos " sucateiros " a quem fazem fretes!
Os políticos, são uns invertebrados e uns cata ventos, que mudam mais rápido de opinião que de camisa. Nunca agem em coerência e segundo a consciência, mas ao sabor da conveniência ou da disciplina partidária.
Os juízes, esses, só fazem justiça quando é para condenar as " sardinhas e os carapaus " porque os tubarões foram sempre as malhas da lei.
O socialismo português sempre mudou de cor, como a cara da freguês: o do pobre e do trabalhador é miserável e só distribui migalhas, o dos " senhores e dos doutores " é socialite, com benesses e cartão de crédito ilimitado e milhões de euros aos maços.
Com um socialismo de " vigários " assim é fartar vilanagem, porque ele só existe graças à cambada de otários que, por um mísero chouriço, não se cansam de passar cheques em branco aos travestis a quem apertam a mão de cinco em cinco anos.
LMP - Luxemburgo, 02-05-2010
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