sexta-feira, 14 de maio de 2010

Portugal, exportador de epidemias ( de víciados e maus carácteres) !

Com 35 anos de Luxemburgo e quase 20 como dirigente associativo, sem contar as minhas experiências lúdicas e as actividades profissionais, conheço muito bem a nossa comunidade, que defendi anos a fio e tentei tornar mais responsável, disciplinada e politicamente mais activa.

Muito tempo perdido para magros progressos: os portugueses, sobretudo os de agora, são egoístas, acomodados, parasitas, interesseiros, invejosos e ingratos.

Na última última segunda-feira, 10 de Maio de 2010, pude constatá-lo quando um compatriota, depois de ajudar uma família que aqui apareceu em pleno inverno com uma mão à frente e outra atrás, vendo-se forçado a expulsar os ingratos a quem dera guarida de luxo na própria casa, ouviu da boca de uma autoridade luxemburguesa este desabafo: " chama a polícia e manda-os embora que, se os primeiros portugueses que para aqui vieram foi para nos enriquecer e ajudar, os de agora só vêm para nos desgraçar ! Oh fraca raça ! "

Infelizmente, nada que eu não soubesse !
Por curiosidade, fui reler as estatísticas divulgadas no Contacto - o jornal de expressão portuguesa que este ano celebra o 40º aniversário.

Depois de falar do insucesso escolar entre os alunos de origem portuguesa, dos quais só 6% frequenta o liceu clássico, o semanário esboça um retrato negro da comunidade lusitana aqui radicada, estimada a quase 100 000 pessoas, um quinto da população luxemburguesa e 50% dos estrangeiros.

Diz o contacto, 56% dos portugueses ( 56 000 ) encontra-se em risco de pobreza; 15% fazem parte dos sem abrigo e há pelo menos 200 pessoas em miséria extrema, apesar das ajudas sociais. Entre os toxicodependes, 40% são portugueses e 35% dos infectados com SIDA são lusitanos, sem contar que concidadãos nossos são 15% dos encarcerados.

Face a isto, só posso concluir que Portugal se tornou um exportador de viciados e maus carácteres.

Pensando bem e analisando friamente tudo o que se passa com os nossos políticos e as nossas elites ainda alguém tem dúvidas?

Infelizmente, agora já não temos a Monarquia nem Mayflowers, para os exportarmos todos para uma ilha deserta, algúres no fim do mundo, rodeada pela maré negra do golfo do México, para lhe atearmos o fogo!

Se raça assim não merece viver, Portugal está condenado a desaparecer da face da Terra!


LMP - Luxemburgo, 14-05-2010

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