sexta-feira, 13 de novembro de 2009

(Des)Governados por um Puto !

Há meses, assistindo por acaso ao telejornal, descobri que Portugal estava a ser governado por um " Zezito ", termo utilizado por um tio - de quem se desconfiava - do PM - leia-se Primeiro Ministro do burgo à beira-mar encalhado.

Dias depois, ouvi dizer que o PM da " cauboiada " era " corrupto ", porque fanfarrão, arrogante e pedante só o não vê quem fizer como a avestruz ou for um lambe-botas do regime cor-de-rosa que fará a vida negra aos " coitados " que tiverem a infelicidade de nascer na antiga lusitânia.

Entretanto, o pseudo " doutor ", mas engenheiro exímio na arte das " maroscas ", obteve um " bis-repitita " e lá conseguiu um segundo título honorífico de PM de Portugal e dos alarves.

Hoje, consulto o " SOL " e vejo que o dito cujo é realmente " mentiroso " ! Bom, isto depois de os " ingleses " se vergarem à sua sacrossanta potência e afundarem de vez o " out-let " - deitando-se fora da " Marosca " mal-cheirosa que para a lusilândia mandaram.

Sei que estou a causar azia a muita gente conivente e complacente com o Zezito, mas esse povinho não merece mais que um Puto(*) assim.


LMP - Luxemburgo, 14-11-2009

13 Novembro 2009 - 00h30
Direito ao Assunto

Um regime a apodrecer

O pior do “caso” Face Oculta é a falta de novidade. É tudo mais uma vez. Mais uma vez, vemos essa fábrica de suspeitas ironicamente chamada “justiça” servir para os nossos políticos se entreterem num teatrinho inconclusivo de justiceiros e de vítimas – papéis que desempenham à vez.

Mais uma vez, constatamos como cada “caso” põe em causa todo o sistema, com a guerra entre magistrados e a proposta de mais leis no Parlamento.

Mais uma vez, o fio da meada remete para o nosso Estado “tentacular”, cuja omnipresença e venalidade são o melhor atalho para quem quer dominar e enriquecer. Mais uma vez –e a questão é: até quando? A chamada “corrupção” começa a ser sinal de um mal maior: o apodrecimento do regime. Todos os regimes, por mais perfeitos, têm prazos de validade, porque o mundo, as ideias e as pessoas mudam, deixando as instituições para trás.

O nosso actual regime, se estivesse à venda num supermercado, já estaria na secção dos produtos com grande desconto. Até quando durará a nossa paciência? Até quando vamos suportar um regime que deixou de cumprir os mínimos (condenar culpados e absolver inocentes), e onde um Estado cada vez mais pesado parece funcionar como instrumento de controle da sociedade por grupos de políticos e negociantes?

Sem o seguro de vida europeu que a nossa classe política comprou em 1986, já estaríamos a viver noutra era.


Rui Ramos, Historiador - Correio da Manhã, 13-11-2009

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