
No regresso às minhas raízes tive a oportunidade de falar sobre esses " parasitas " com inúmeras pessoas e todas elas são unânimes em " condenar " tal generosidade esquerdista, que vai sinistrando um pouco mais o país, a cada dia que passa.
É que o RMSI - Rendimento Mínimo Social de Inserção - sem deveres nem obrigações não passa de mais um esquema clientelista e de um apelo ao chico-espertismo e à malandragem que arruinará os estados laxistas que o concedem. Por isso, urge regenerar a Democracia e acabar de vez com as práticas mafiosas dessa bandidagem toda, sob pena de - mais cedo que se julga - algum " injustiçado ou patriota iluminado " ter alguma visão messiânica e perder a cabeça, fazendo pagar os justos de então pelos pecadores de agora.
O Estado Social - sem deveres nem garantias - é um " cancro " que vai estendendo as suas raízes assassinas e encarcerando a alma dos fracos ou " infortunados ". Em vez de rendimento, era Trabalho que se deveria exigir a quem pretendesse ou - por qualquer motivo - tivesse necessidade de ser assistido e ajudado num momento crítico da sua vida. A solidariedade é algo de muito nobre para ser assimilada e adulterada deste modo. O trabalho e o salário dignificam.Hoje, ninguém tem o direito de " roubar " e " delapidar " o património nacional, fruto do suor e do sangue de milhares de homens e mulheres que ganharam honestamente as suas vidas e transmitiram aos seus filhos os verdadeiros valores.
Com tantas ruas e florestas por limpar e com tantos pirómanos para vigiar, os políticos devem acabar imediatamente com essa " mama " e pôr esses " malandros " todos a trabalhar, porque essas " esmolas " dos vendilhões da pátria são um atentado à dignidade e à inteligência dos homens honestos e activos.
Solidariedade para com criminosos não é virtude nenhuma, mas apenas um sinal de fraqueza. Pactuar com estas e outras práticas corruptas - e são muitas as que todos os dias se descobrem sem que ninguém seja responsabilizado - é vender a alma ao " diabo " e apodrecer lentamente no ântro da promiscuidade política que o coração de qualquer cidadão íntegro e justo condena.
Quanto mais tempo se conceda a estas " gangrenas ", mais difícil será a cura, se é que ainda a há.
Além disso, uma lei deveria ser criada para obrigar esses " parasitas " a devolver todos os rendimentos já recebidos injustamente ou a descontá-los nos anos de pensão.
É esta justiça e esta igualdade que os portugueses deveriam exigir aos seus deputados, a menos que eles não sejam tão honrados como se fazem ou Portugal não passe do país da pouca vergonha, onde os chulos encontram o húmus ideal para proliferar.
Todo o mundo sabe que o poder local, à imagem do nacional, é corrputo e não olha a meios para não perder eleições, tecendo para isso as suas teias de influência e distribuindo benesses a quem lhe promete o voto.
Foi numa casa idêntica a esta, um amontoado de pedras que ameaça desmoronar-se, que viveu e agonizou um " homem bom " da minha aldeia, um pobre a quem o partido da Xuxa lhe negou o " rendimento mínimo vital " só porque o infeliz pobre de espírito ousou dizer que não votava PS, o mesmo que destribuiu benesses e empregos ou ações de formação a quem lhe jurou fidelidade na hora de votar. É este o Poder que temos.
Quando o Chefe ensina a " levar " a vida numa boa, até parece normal que o Zé-esperto não distribua " migalhas " à toa.
É a estes miseráveis " buçais " e a esta cambada de ordinários a que o país tem sido entregue, como provam o " Free Port ", a " Face Oculta ", o " BPN ", a " Casa Pia ", o " Furacão ", o " Portucale " e todos os que ainda estão no segredo dos " deuses " dos mentecaptos, que se dizem filhos da Democracia, mas que são filhos da outra... , que nos vêm (des)governando e metodicamente saqueando desde 1974.
Até quando rastejarás tu, povo meu?
LMP - Luxemburgo, 03-11-2009
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