segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O(s) Muro(s) da Vergonha !

Hoje, dia 9 de Novembro, como há vinte anos, o mundo está voltado para Berlim, a capital do III Reich, que a II Guerra Mundiou esquartejou e as 4 potências guardaram como troféu durante mais de quatro décadas de guerra fria.

Naquela noite de Novembro de 1989, não chovia, mas as carpideiras da cortina de ferro faziam já o enterro do comunismo um dos três mais nefastos ideias do século XX, incarnado pela União Soviética, inventora dos Gulags, onde purificou de mais de 85 milhões de almas, muito mais que as vítimas das guerras mundiais, da santa inquisição ou de todas as guerras de religião juntas.

Refiro, para quem estiver curioso, que os outros dois ideais tenebrosos do século XX são o facismo e o nazismo, também eles carrascos e coveiros da humanidade.

Passadas duas décadas, outros muros da vergonha separam povos irmãos, como o da Coreia, o da Palestina, e, no coração da própria Europa, o de Chipre.

Mas não é desses muros que eu desejo hoje falar.

Hic et nunc - aqui e agora - quero referir-me dos muros da vergonha de que ninguém fala, porque nós mesmos os construímos e toleramos, tais como: o da corrupção, que fomentamos ou não denunciamos; o da indiferênça, que deixa tantos seres humanos à beira da estrada da felicidade, jogados como lixo num valão imundo; como o muro do egoísmo, que faz de nós bichos imundos.

Claro que outros muros hediondos separam os povos e as famílias deste mundo em perdição, mas que ninguém tenha a pretensão de o mudar, enquanto não tiver a coragem de derrubar os muros vergonhosos que cava dentro dentro dele.

O Futuro não existirá nunca, é o Presente que faz a História.
De boas intenções está o inferno cheio!

É tempo de agir !

Eu comecei - hic et nunc - deste modo.
Pensei, escrevi, logo agi, mas não me fico por aqui !


LMP - Luxemburgo

ESTE MURO É
VERGONHOSO :


10 Novembro 2009 - 13h00
Decisão do Supremo Tribunal de Justiça

Escutas entre Sócrates e Vara consideradas nulas

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) decretou nulas todas as escutas telefónicas que envolvem o primeiro-ministro, José Sócrates, avançou a edição on-line do semanário 'Expresso'.

Ainda não se sabe o fundamento da decisão judicial, mas tudo indica que os magistrados tenham considerado que José Sócrates, enquanto primeiro-ministro, só poderia ter sido escutado se tal fosse previamente autorizado por aquele tribunal superior.

A obrigatoriedade do procedimento é uma alteração legal feita pelo Governo socialista, já quando Sócrates era primeiro-ministro.

Até onde chegará a covardia dos portugueses ?

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