sábado, 23 de janeiro de 2010

Disciplinar Portugal e fazer Justiça !

Sei que devo causar azia a muita gente, que porventura me leia e de mim discorde; também sei que cabeça tem sua sentença e que, muitas vezes, nem sempre a mensagemdo emissor é recebida, descodificada e assimilada e compreendida pelo recetor na íntegra. Compreendo, por isso, as reações díspares de quem aqui possa aterrar, até porque " errare humanum est " e eu me considero humano de mais, ou não tivesse a alma de poeta e de sonhador, profeta errante e paladino do amor neste planeta degradado e degradante.

Hoje quero deixar aqui príncipios que servirão de base às açoes dos homens e mulheres que sabem o que é respeitar os valores que dignificam a pessoa humana e são a " condição sem a qual não " é possível construir uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

Ao contrário do que muitos pensam, a Disciplina, a Ordem e o Respeito não obstroem ou diminuem as liberdades individuais. A indisciplina, o caos ( anarquia ) e a ofensa ( transgressão criminosa ) é que são um atentado ao Estado de Direito e à Democracia.

Ora, desde o 25 de Abril de 1974 que, em Potugal, Liberdade rima com irresponsabilidade e arbitrariedade. E este é um dos problemas culturais e estruturais da sociedade portuguesa. A prová-lo está o facto que, em 35 anos de democracia, os tribunais nunca tenham condenado nenhum dos " criminosos " e réus levados às barras dos tribunais. Desde Otelo e os " terroristas " das FP25 de Abril, até aos pedófilos da Casa Pia e muitos outros que agora já nem me lembro ou não quero aqui mencionar, porque de nada adiantaria, nenhum criminoso de vulto foi efetivamente condenado.

A justiça não funciona e não se faz em Portugal, melhor dito, os juizes só condenam as sardinhas para melhor encher a pança dos tubarões. E como os lusitanos, desde que trairam Viriato, se tornaram um povo de brandos costumes, comer e calar, mesmo quando se sentem e são injustiçados, tornou-se um triste fado.

continua...

LMP - Luxemburgo, 23-01-2010

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