terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Encruzilhada da última chance !

Portugal chegou à encruzilhada da última chance! Agora, que está quase tudo perdido, não adianta arranjar desculpas e bodes expiatórios para os desmandos, as incúrias e os saques perpretados por gerações que homens sem escrúpulos que viveram para se servir - com maior ou menor descaradez, cinismo e safadeza - do erário público.

O povo, que pagou as favas e pagará as dívidas, só tem o que merece. Sempre quis e adorou " promessas " de vida fácil e preferiu meter a cabeça na areia como a avestruz para não assumir as suas responsabilidades e se sentir culpado. Pensou que fechar os olhos e votar em " vendedores de facilidades e distribuidores de benesses " ou sudsídios e levar a vida na boa-vai-ela é que era sinal de esperteza. Bom, agora que pague e não bufe!

Sempre me meteu confusão e causou estranhesa essa mentalidade parasita que os portugueses ostentam despudoramente, vivendo sempre acima das suas possibilidades e à custa dos outros. Primeiro foi o império e as colónias, depois a " mama " europeia.

Realmente o problema de Portugal é cultural e profundo! Enquanto ninguém tiver a coragem de mudar radicalmente tal mentalidade, não há governo que aguente e político que leve o país para a frente, para o lugar da excelência e da exigência.

Com o défice do Estado igual ao PIB - Produto Interno Bruto - e com o país endividado e vergado pelos juros astronómicos da dívida pública, não é possível avançar e recuperar o tempo perdido, sobretudo porque os portugueses estão se nas tintas para a produtividade.

Esta é a última chance de Portugal romper com o passado e eliminar de vez os vícios que o o impedem de entrar no combóio do progresso europeu e mundial.

É pena, porque matéria-prima eles possuem, pois inúmeros são os portugueses que pelo mundo vão deixando a suas pégadas de sucesso e de excelência, ombreando com os melhores em todos os domínios.

Eu sei do que falo, porque em 35 anos de diáspora vi muitos dos moinantes aqui chegar e transformar-se, pela força da disciplina aqui reinante, em homens de sucesso e reconhecido mérito.

Não é por nada que a Alemanha é a maior economia europeia !
Disciplina, trabalho, exigência e competência são sal e fermento da excelência!


LMP - Luxemburgo, 26-01-2010

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