sábado, 10 de outubro de 2009

Abstênção: o cancro da Democracia !



DEMO
CRACIA:

INFECTADA
DE MORTE
PELA ABSTENÇÃO



A combater por ela se perderam milhões de vidas e se derramaram rios de sangue, é verdade, mas valeu a pena, porque ela revolucionou o mundo. Mais, sem ela, o Homem nunca teria conhecido a verdadeira face da Liberdade e da Igualdade.
Ah! Democracia! A nossa floriu em Abril nos canos das espingardas dos soldados do povo.

Até há bem pouco tempo, antes de o comodismo e o consumismo narcotizar as nossas consciências egoístas, a abstenção era considerada como uma das grandes virtudes da Democracia, mas, como a água, que é vida, se pode transformar num veneno, quando estagnada e pútrida, também a abstenção se perverteu e metamorfoseou num venenoso e contagioso vírus que está a inocular nos genes da Democracia a ADN da Ditadura. Mais, hoje, posso dizê-lo frontalmente e sem demagogia, a abstenção é o cancro da Democracia.

Cancro?! Credo, que doença terrível! Libre Domine! Cruzes!!!

Pois é, sempre que nós nos abstemos; sempre que fugimos às nossas responsabilidades; sempre que não cumprimos o nosso dever cívico e não vamos votar, nós estamos a contaminar, a matar, a assassinar a Democracia.

Se faz da abstenção uma prática permanente e ela o deixa indiferente, cuide-se porque está doente, gravemente doente. Quem sabe, talvez em fase terminal...

Sinceramente, quem não se sente não é filho de boa gente, e há pessoas que não merecem ser gente, nem, muito menos, merecem a Liberdade da Democracia. Esses, deviam viver num Gulag qualquer e sofrer quotidianamente o peso dilacerante do chicote da opressão, porque quem não vota há muito tempo já traz a ditadura no coração. Esta é a verdade nua e crua, mas a escolha ainda é sua.
O resto é conversa, porque…

A ABSTENÇÃO É O CANCRO DA DEMOCRACIA!

Eu, cá por mim, há muito que escolhi a VIDA!…


LMP — Luxemburgo, 1999

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